Bicicletas
Leio no SOL (online e sem link, porque eu não linko o Sol) que Paulo Guerra dos Santos fez um estudo sobre a utilização de bicicleta na cidade de Lisboa.
Não li o estudo, apenas a notícia do Sol, pelo que a minha opinião sobre a coisa pode estar errada, tendo em conta o filtro "jornalístico".
Uma das afirmações do estudo é: "Em Lisboa faltam ciclovias, que podem ser providenciadas «com algo tão simples como uma mudança na legislação que permita que as bicicletas possam partilhar a faixa do ‘bus’»."
Ora, a mim, que sou bicicleteira recente e, portanto, com pouca experiência, mas condutora há mais de 20 anos, esta frase do estudo dá-me para ter uma primeira reacção muito interessante.
Se eu andasse de bicicleta na cidade (e não ando), o sítio que eu mais evitaria seriam as faixas de BUS. É por onde circulam habitualmente os piores condutores. Os motoristas de autocarros, os taxistas e os chico-espertos.
Além disso, as faixas de BUS servem para que os transportes públicos (e os chico-espertos) possam andar mais rapidamente. Já estou a ver os autocarros a atascar atrás duma bicicleta, ou um taxista a fazer razias do tipo "chega para lá" a qualquer incauto que decidisse aproveitar uma eventual permissão para andar por ali, de bicicleta.
Adoraria poder usar a bicicleta para me locomover. A única coisa que me impede de o fazer não são as colinas, nem o trânsito. O que me impede de adoptar a bicicleta é uma coisa básica. Chama-se transpiração. Depois de pedalar os km que separam a minha casa do meu local de trabalho, eu, como qualquer ser humano normal, transpiro. Logo, cheiro mal. Logo, não me sinto bem enquanto não tomar um banho.
Qual é a proposta para resolver este problema?