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Jonasnuts

Jonasnuts

Home office ergonómico

Jonasnuts, 11.05.20

Já se percebeu que o novo normal passa e passará por se trabalhar muitíssimo mais a partir de casa. Não é propriamente novidade, há muitos anos que trabalho a partir de casa e já o fiz por períodos maiores. 

Isso faz com que seja fundamental que haja em casa um espaço especificamente dedicado a esta função. Aquilo que até há pouco tempo servia; a mesa da cozinha, a mesa da casa de jantar, o sofá, a cama, whatever..... deixou de servir. 

O espaço que um dia será o meu escritório, aqui em casa, ainda precisa de obras e não é, neste momento, exequível. Arranjei então um canto, onde coloquei uma secretária pequenina, muito longe de conseguir acolher o meu setup habitual de 3 monitores, mas que cumpre os mínimos.

Faltava-me uma cadeira. Em cadeiras não se deve investir em soluções mixurucas e temporárias. Afinal de contas, é onde passamos grande parte do nosso tempo de trabalho. 

Neste momento e espaço não é muito e, em cima disso, estou a apreciar um certo minimalismo. Portanto, era preciso encontrar uma cadeira que cumprisse os requisitos funcionais e ergonómicos, os requisitos estéticos e os requisitos de espaço. Depois de alguma pesquisa, elegi a cadeira que respondia bem às 3 questões. É uma Capisco. O que é giro, porque é uma palavra que uso com frequência no contexto de "capiscas ou não capiscas?".

 

Capisco .jpg

Só tem um probleminha....... um requisito que me esqueci de elencar, mas que é muito importante; o preço.

Como de costume, a minha pontaria anda muito distante da minha carteira, e a Capisco tem a versão mais pelintra a ser vendida na casa das quase 800 libras e a versão com a configuração que eu escolhi a ser vendida na casa das 1.270 libras. Dada, como diria uma pessoa que eu conheci.

É muito típico, a minha escolha recair sobre cenas caríssimas. Umas vezes vou a jogo, outras vezes nem por isso.

Desta vez, não me parece. Acho que é um caso semelhante ao dos chapéus....... há-de haver muitas.

O Quaresma, o tio-avô, o post dele e a cereja no topo do bolo

Jonasnuts, 07.05.20

Artur da Silva Quaresma | Facebook.png

Parecia que ia ser o tema do dia, mas depois a TSF fez cagada e acabou por mostrar-se a real protagonista, pelas piores razões. Mas eu prefiro manter-me no Quaresma (salvo seja), do que baixar-me ao nível a que chegou aquela que foi, em tempos, a minha rádio.

Vi esta manhã na minha TL de facebook um post do Jorge Martins Rosa que partilhava um post do Miguel Judas e que, na altura, dava voz a um "facto" que estava relativamente generalizado nas redes sociais e em alguma comunicação social, de que um tio avô do Ricardo Quaresma, o Artur da Silva Quaresma, teria recusado fazer a saudação nazi, num Portugal-Espanha em 1938.

 

Tendo em conta as recentes declarações de Ricardo Quaresma, partilhei o post do Miguel, com um comentário simples; "It runs in the family".

Passou pouco tempo, e o Nuno Camarinhas comentou a dizer, isso não é bem assim; a história é real, o parentesco não.

Ora..... o que é uma pessoa faz? Vai atrás, não é?

Foi o que eu fiz logo ali. Perguntei a alguém que sei ser próximo do Ricardo Quaresma para esclarecer a coisa. Vim a saber pouco depois que o próprio Ricardo Quaresma já se tinha apercebido da comoção geral e estava a escrever um post esclarecedor (e, de caminho, homenagear o seu homónimo). 

Aparentemente fiz a pergunta no momento certo, porque o Ricardo Quaresma publica a sua nota pouco depois.

Toda de editar o meu post, atualizando os factos e colocando um link para o post do Quaresma. O passo seguinte é avisar as pessoas que tinham comentado no meu post e, de seguida, as pessoas cujo post partilhei. 

Não apaguei o meu post. O gesto de Artur da Silva Quaresma merece o destaque, independentemente do parentesco (ou ausência deles) com Ricardo Quaresma. 

Todas as pessoas fizeram o mesmo....... mantiveram o post original, corrigiram o detalhe do parentesco, e explicaram com link para o post do Quaresma.

Que eu, no meu perfil de Facebook me tenha enganado, e só depois de publicar e de ser chamada à atenção é que me lembrei de ir confirmar a cena do parentesco, é chato, mas não é grave. Sobretudo porque assim que identifiquei o erro o corrigi e tentei avisar todas as pessoas à volta.

Mas, dizia eu, não é grave que um perfil de facebook cometa este erro. É grave que muitos órgãos de comunicação social tradicionais o façam e, a cereja no topo do bolo, que o polígrafo, que se apresenta como um arauto da verdade e do fact checking, não tenha tido a capacidade de fazer o que eu fiz, validar com fontes de jeito, e tenha dado como verdadeiro o parentesco entre os dois Quaresma.

Mais...... não só não teve a competência para fazer o seu trabalho como, quando se apercebeu do erro, não foi capaz de dar a mão à palmatória e assumir a coisa, pedir desculpa e corrigir a cagada, começa por apagar o post. Depois lembrou-se de que isto era a internet e que se calhar não era boa ideia apagar a coisa, e repôs, mas não corrigiu, ainda. Ainda lá está, o post desmentido a dizer que sim senhor que é verdade algo que já foi desmentido pelo próprio Ricardo Quaresma.

O polígrafo nunca desilude.

O tio-avô de Ricardo Quaresma recusou fazer saud

E, por fim, a cereja no topo de bolo que é mesmo a cereja no topo do bolo?

TweetDeck.png

:)

 

UPDATE: Editaram agora o post (às 2 da tarde) e têm o desplante de dizer "Aproveitamos também para agradecer ao bisneto Pedro Miguel que nos alertou atempadamente para o erro.", o post do Quaresma a corrigir a coisa foi feito há mais de 4 horas. 
Lá está..... o polígrafo não desilude.

Destralhar

Jonasnuts, 05.05.20

Panela Cocotte redonda Evolution de ferro fundido

Quem não aproveitou a boleia do confinamento para arrumações?

Eu aproveitei para dar cabo dos últimos caixotes. Mudar de casa tem destas coisas. Os caixotes demoram a desaparecer. Da última vez que mudei de casa, houve caixotes que demoraram mais de 10 anos a ser abertos. Houve até caixotes que nunca foram abertos e foram despachados para a arrecadação. 

Nesta casa é diferente. Há espaço para todas as coisas que eu quero que façam parte da minha vida. A diferença é que agora há muita coisa que já não quero. Digamos que estou a fazer um downsizing. Mais com menos. 

Não é nenhuma filosofia dinamarquesa, nem é influência da kondo, é só mesmo deixar sair o que já não me faz falta. O que já não me acrescenta. O que já não tem peso nem significado. O que já não serve. O que deixou de prestar. Ou nunca prestou, eu é que achava que sim. Deixei de achar :)

Muita coisa foi direitinha para o lixo mas, o que ainda estava em boas condições de uso foi doado (e tenho ali mais uns sacos cheios para levar à Dona Ajuda). Sobram as coisas que, não só estão em boas condições como podem ter alguma valor monetário. Estou a vender. Hoje meti uma catrefada de coisas no marketplace e amanhã conto meter outro tanto. Não tenho pressa, são só coisas que estão ali arrumadas a um cantinho, para despachar no momento certo. 

Nunca tive grande facilidade em desfazer-me de coisas. Não pelo seu valor monetário, mas pelo seu valor emocional, o seu valor estimativo. Nisso sou parecida com a minha mãe, para stress da minha irmã, que nunca percebeu esta mania de nos agarrarmos às coisas. "Ponham-me no lixo", é algo que a minha irmã ouve as coisas a dizer, mas a que eu e a minha mãe fazíamos orelhas moucas.

Agora está a ser diferente. A minha mãe estaria aterrorizada, se aqui estivesse - quem és tu e o que é que fizeste à grande? - a minha irmã está, naturalmente, a achar que é um bom princípio, mas que ainda há muita coisinha a gritar "ponham-me no lixo" e que tenho de ir muito mais longe.

Vai ao meu ritmo. Lá chegarei. Já faltou mais :)

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