Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Jonasnuts

Jonasnuts

Sexo oral - post pedagógico

Jonasnuts, 03.06.13

Quem diria, nunca pensei.

 

Então.... a notícia do dia parece ser que o Michael Douglas afirmou que a causa do seu cancro na garganta foi o sexo oral.

 

De repente..... começam a aparecer reacções de pessoas a dizer que não imaginavam que o senhor fosse gay. E quando eu digo "pessoas", são representantes de ambos os sexos.

 

Nem queria acreditar.

 

Assim sendo, é de verdadeiro serviço público, a informação que passo a prestar:

 

Sexo oral é uma actividade que pode ser praticada por ambos os sexos, a pessoas de ambos os sexos. Na cena da distribuição matemática por género, eu alinho no esquema de, cada um sabe de si. Matematicamente as possibilidades são, homem com homem, homem com mulher, mulher com mulher, embora, dê jeito que pelo menos um dos elementos tenha um pénis (pirilau, diria a minha mãe), para que possa ser praticada a variante "Fellatio" do sexo oral.

Há a versão Fellatio e a versão Cunnilingus (entre outras, mas iniciemos a pedagogia com coisas simples).

 

Desenganem-se os senhores e as senhoras que acham que sexo oral é apenas constituído por Fellatio. Se pensam assim e são homens, são más camas, se pensam assim e são mulheres, têm parceiros que são más camas.

 

Anda por aí muita gente mal servida, benzósdeus.

 

E consegui fazer este post sem escrever broche e minete uma única vez :)

Quase.

Frontalidade

Jonasnuts, 02.06.13

É verdade, vou hoje revelar uma faceta minha, desconhecida para a maioria das pessoas. Sou uma pessoa frontal. Às vezes sou mesmo bruta. Bruta como as casas, usando uma expressão que oiço regularmente de pessoas que me são muito próximas. Nunca tinham reparado, pois não?

 

Muitas vezes, nem me apercebo. Quase nunca é de propósito. Se vejo que magoei o destinatário, sem ser essa a minha intenção, peço desculpa. No big deal.

 

Ao contrário do que consta ser habitual, gosto da reciprocidade nesta coisa. Sou frontal, e gosto que sejam frontais comigo. É uma característica muito básica, como outras que possuo. Sou pouco de intrigas, de jogos, de políticas e de manipulações. Digo ao que vou, ou ao que não vou, e aprecio que me devolvam a transparência. Tenho pouca queda para pensar que se fulana está a fazer isto, é porque quer aquilo, ou se diz que quer A, na realidade está a dizer que precisa de B. Normalmente estas coisas passam-me completamente ao lado, e fico estupefacta, quando, oferecendo A, a quem disse que queria A, vejo um olhar desolado, porque disse que queria A, mas a pensar em B.

 

Uma péssima jogadora de poker, eu, ou política, já agora.

 

O cinismo, as intrigas palacianas, as manipulações, estar bem com deus e com o diabo, os recados por interposta pessoa, as eminências pardas, não são a minha praia. Normalmente este tipo de coisas passa-me ao lado. Mas não sou burra. Não muito, pelo menos.

 

Se alguém, repetidamente, usa estes esquemas comigo; pela frente é uma coisa por trás é outra, em conversa é um doce, beijinhos, beijinhos, põe likes no Facebook em tudo e um par de botas, mas depois, nas acções, no que interessa, é o contrário...... não apanho as primeiras dez, mas depois cai-me a ficha. E ponho à berinha do prato.

 

Às vezes, fruto da proximidade, mesmo que artificial, deste tipo de pessoas, mesmo depois de cair a ficha, aguento por mais uns tempos, a ver se muda, numa espécie de wishful thinking, porque não vão mudar, claro. Mas dou o benefício da dúvida por mais um bocadinho. Basicamente, faço-me de parva, que é uma coisa para a qual não tenho muito jeito, lá está, porque prefiro a frontalidade.

 

É um lavar de alma e um alívio quando finalmente acontece. Pôr à beirinha do prato, higiénica e cirurgicamente, é como se me saísse um peso de cima.

 

Custa um bocadinho, nos primeiros cinco minutos, mas é muito saudável, largar lastro.

Pág. 4/4