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Jonasnuts

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Yoga

Jonasnuts, 06.04.11

 

 

Sempre tive curiosidade acerca do Yoga. Não me perguntem porquê, porque não sei. Mas decidi começar a praticar o Yoga e fiz uns inquéritos e recomendaram-me um sítio e lá fui eu.

 

 

Escolhi o Yoga por ser uma actividade que não me obriga a decorar coreografias (as katas, no Karaté eram a minha grande dificuldade), que não me fizesse andar de um lado para o outro aos pulos e aos saltos, e que não me fizesse transpirar muito (pobre ingénua).

 

Sugeriram-me que fizesse umas aulas, para experimentar, a ver se gostava, e se gostasse, que me inscrevesse.

 

Já fiz duas aulas, e os mitos têm vindo a ser derrubados. Há uma certa dose de coreografia, ainda por cima cheia de nomes esquisitos que aos outros participantes devem soar lindamente, mas que a mim ainda dão vontade de rir (há umas konas lá pelo meio, sim, eu sei, sou muito infantil). Não há muitos pulos nem muitos saltos, que aquilo não é aeróbica, mas há há lá uns pulinhos à maneira, e há um pino que eu fiz mal e que me deu cabo do pescoço, e, já agora, transpira-se imenso :)

 

Estou a adorar. Gosto sobretudo daquela parte em que o professor nos manda estar com uma perna para a frente, outra para o lado, em equilíbrio, mãos juntas à frente, cotovelo do lado de fora da perna, estirem bem as virilhas, façam lá aquela coisa da respiração esquisita, mantenham as costas côncavas, olhos fechados...... e uma pessoa está ali, toda torcida, a tentar manter alguma compostura, e a concentrar as energias no equilíbrio, para não cair, e no meio disto tudo, ouve-se a voz do professor a dizer "descontraiam, sintam-se relaxados".

 

Vou ter de falar com ele porque, nesta fase, das duas uma, ou me mantenho equilibrada, ou relaxo. As duas ao mesmo tempo, ainda não dá.

Pedir ajuda

Jonasnuts, 06.04.11

Esta é a expressão que parece estar na ordem do dia, e eu acho que os portugueses estão a ser enganados (nada a que não estejam habituados, mas mesmo assim).

 

Quando peço ajuda para qualquer coisa, parto do princípio de que a ajuda que me vai ser prestada é desinteressada, é fruto de amizade ou profissionalismo, que, a ser-me cobrada, o será em géneros, um dia, sem agendamento preciso, na base da reciprocidade da coisa.

 

Se procurarmos a definição de "ajuda" na Priberam, encontramos a primeira definição proposta:

"1. Acto! de ajudar; auxílio; favor."

 

Ora, o que eu acho, é que se for necessário recorrer a apoio externo do FMI ou do outro da União Europeia que tem muitos EE e de que nunca me lembro, não vamos estar a pedir ajuda, porque, o que nos vai ser prestado não tem características de ajuda. Não é desinteressado, não é um favor, não é grátis, enfim, não e ajuda. Pelo menos na primeira sugestão do dicionário.

 

Se virmos bem, a "ajuda" vai ter enormes custos, situação muito mais compatível com a segunda definição para a palavra "ajuda" proposta pela Priberam:

"2. Pop. Clister."
 

 

Esta, pode não ser a ajuda que vamos pedir, mas será certamente a que vamos receber.