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Jonasnuts

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Eu e a crise

Jonasnuts, 13.05.10

A crise e eu vamo-nos aguentar à bronca. Não nos vamos dar bem, pelo menos eu não gostarei muito dela, mas porra, estou rodeada de muita gente de quem não gosto e isso não me impede de funcionar normalmente. Preciso é que funcionem bem. Aguento mais depressa um imbecil competente do que uma simpatia incompetente. Portanto, desde que a crise faça o trabalhinho dela e me deixe fazer o meu, estaremos menos mal.

 

Claro que me afectará. Mas, felizmente, eu ainda posso reduzir a despesa, embora, lamentavelmente esteja farta de pedir para me aumentarem a receita e não vejo jeitos da coisa acontecer. A verdade é que, no âmbito da impossibilidade de aumento da receita, já ando a ouvir falar nesta crise vai para uns 10 anos.

 

Posso reduzir a despesa, começando nas coisas mais prosaicas, menos DVDs, menos gadgets, deixo de fumar, férias mais baratinhas, menos restaurantes, poupar electricidade de forma mais fundamentalista, o mesmo com a água e com o gás.

 

Se for mesmo preciso, podem ser assumidos cortes mais radicais, deixo de ter empregada, passo a andar de transportes públicos, passo a levar almoço de casa.

 

Em caso de tragédia posso ir ainda mais longe e deixar que o puto dê pela crise.

 

Tenho portanto algum fôlego que me permitirá (espero eu), passar pela crise (ou deixar que ela passe por mim) de forma, senão pacífica, pelo menos suportável.

 

O que me leva ao que inspirou o post.

 

E os outros? E os que já cortaram em todo o lado e já não têm mais onde cortar?

Como é que eles vão fazer para que os seus filhos não dêem pela crise?

Acima de tudo, a crise afecta-me, por isto.

Trânsito em dia de tolerância de ponto

Jonasnuts, 13.05.10

Em Fátima deve estar o caos, pelo menos se todos os carros que hoje NÃO estiveram, como de costume, na Marginal de Lisboa lá estiverem.

 

Os habituais 45 minutos que levo a chegar à escola do puto transformaram-se em 15 + meia hora parada à porta da escola.

 

Foi toda a gente para Fátima ou tolerância de ponto é um mero eufemismo para "podem baldar-se à vontade"?

 

É-me indiferente.

 

Venha mais vezes, Bento XVI, a mim deu-me um jeitaço, e adoraria que fosse sempre assim. Os reais 15 minutos que demora a fazer o percurso, em vez dos 45 que habitualmente dura a viagem.

 

(Por outro lado, o número de acessos aos Blogs e à Internet vão decrescer dramaticamente).