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Jonasnuts

Jonasnuts

Smile or die

Jonasnuts, 22.03.10

Esta mania de que conseguimos resolver tudo à força de termos um sorriso na cara, sermos politicamente correctos, e esperarmos que algo ou alguém resolva as coisas por nós, sempre me irritou. Porque, às vezes, sermos simpáticos, tolerantes, comedidos, alegritos, contemporizadores e diplomatas, não nos leva mesmo a lado nenhum.

 

Para além do que é dito neste vídeo, a forma como está ilustrado, é fantástica.

 

Para todos, mas em especial para o meu filho, porque explica muitíssimo bem quais as vantagens de se escrever bem a nossa língua, mesmo que não queiramos ser escritores, e queiramos ser artistas doutra arte.

 

 

Via Postais de Inglaterra.

Computadores públicos, vícios privados

Jonasnuts, 19.03.10

O título do post pode ser enganador.

 

Isto por causa da cena hoje, na Assembleia da República, em que alguns deputados se chatearam com os fotógrafos que invadem a sua privacidade (conseguindo fotografar o ecrã do computador que ali têm disponível) e o presidente da Assembleia da República a explicar-lhes que a AR é um espaço público e que os computadores não são privados. A notícia, aqui.

 

 

Cá para mim o Jaime Gama é um infoexcluído. A questão não é o instrumento, é o que se faz com ele (sim, também se aplica aqui, esta máxima). Se o deputado estiver a consultar a sua conta bancária, são dados privados. Se estiver a ver o mail, são dados privados, se estiver a inserir passwords, são dados privados. O computador pode ser um bem público, mas o que se faz com ele pode (e muitas vezes deve) ser privado.

 

E não me venham com a treta do "se está no hemiciclo só pode fazer coisas relacionadas com o que está a ser debatido, quer consultar a conta bancária, que consulte a partir de casa", vivemos nuns tempos em que cada vez mais o horário de expediente deixa de existir, e o social, o profissional, o familiar se entrecruzam. Já não há horas marcadas para as coisas, os telemóveis e a internet trouxeram-nos, também, isso.

 

Aquela coisa de ter um emprego toda a vida, entrar à mesma hora, ir almoçar a casa, regressar e sair a horas certas, já não existe. Com o telemóvel e a internet (e agora, com ambos) estamos disponíveis sempre que tenhamos o telemóvel ligado. Ou achariam bem que um jornalista ligasse a um deputado para lhe fazer uma pergunta e deputado respondesse, lamento imenso mas são 18h05 e já não estou a ser deputado a esta hora. Cairia o Carmo e a Trindade. E com razão.

 

Decidam-se. Não podem ter sol na eira e chuva no nabal.

Campanha publicitária impossível em Portugal

Jonasnuts, 17.03.10
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Estão a ver alguém a baldar-se a um jogo do Glorioso, mesmo que a pedido do patrão, da namorada, do Papa ou do Presidente da República, ainda por cima para ir ver música clássica e poesia? Os Italianos são uns panisgas é o que é.

 

Mas, uma coisa semelhante, tem todo o potencial de viralidade por que tantos anseiam.

 

Via Pedro F.