Depois de tantos anos, finalmente....
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Mais para ler
Foto daqui.
Mais para ler
Na realidade é apenas uma, mas é muito premente.
Com a merda do novo acordo ortográfico, teremos de passar a escrever camera, ou são os do lado de lá do Atlântico que corrigem a coisa para câmara?
É que se há coisa que me colida com o sistema nervoso, é pegar num manual duma máquina fotográfica e ter aquela porcaria pejada de cameras.
Mais para ler
Sugestão para as estações de televisão, para daqui a sensivelmente um ano.
Para aquele grupo de pessoas que não está nem aí para festejos, fins de anos, panelas a bater e demais parafernália, e que quer despachar a coisa logo depois do jantar, um fim de ano aí por volta das 10 da noite.
Assim, depois disso, a malta punha os putos na cama e seguia a sua vidinha.
Ontem eu puxava pela cabeça a tentar descobrir qual era a estação de televisão que dava sempre as coisas em primeiro lugar, até me terem explicado que isso só se aplicava aos resultados das eleições, e não ao fim de ano.
É pena. Nisto é que eles se haviam de adiantar.
Fica a sugestão.
Mais para ler
Chegou-me à cabeça um post daqueles simpáticos, de dar coices numa franja (não tão curta como isso) da população com acesso à Internet e ao mail, mas, com a minha mania dos simbolismos, não queria que o primeiro post de 2009 fosse de mau-feitio. Não é que eu não goste dessa minha faceta, mas prefiro iniciar o ano de uma forma mais harmoniosa.
Lembrei-me então dum outro que ando para escrever há imenso tempo (imenso tempo, para mim, é 1 semana, uma eternidade).
Através do Horizonte Artificial cheguei a uma série (demasiado curta) de posts de um escritor, professor na Universidade do Illinois, que veio viver para Lisboa durante um ano com a mulher e a filha mais nova.
Adorei ler todos os "dispacthes" que escreveu. É muito engraçado vermo-nos retratados pelos olhos de alguém de fora. Coisas a que não ligamos nenhuma de repente adquirem estatuto de identidade nacional.
Adorei "conhecer" a Alma e a Hannah, apeteceu-me torcer o gasganete daquela bully que proporcionou um mau bocado à família, adorei as peripécias com o Zink, descobri pelo autor que Lisboa tem mais animação do que o que eu julgava, e mais tascas, detestei o vendedor de bilhetes de comboios (ai, se fosse comigo), adorei a contagem de pedras da calçada, e perdoei-lhe a simpatia pelos Whatchamacalits! (Go Benfica!). Adoro a comoção e o espanto com que nota a presença de escritores, actores e artistas a darem nomes às nossas ruas (suspeito que não saiba que isso apenas acontece depois destes morrerem, numa espécie de homenagem que nunca chega a tempo).
Mas a minha crónica preferida foi sobre a nossa língua. Tenho pena que não fique por mais tempo, para conseguir percebê-la melhor, para começar a detectar as nuances de sotaque entre as várias regiões. Adoraria ler uma crónica sobre os sotaques.
Saímos bem vistos desta análise. Não só porque somos boa gente, mas porque o autor também é boa gente e apesar de dizer que acha que o perdão é algo difícil, suspeito que mesmo assim já terá percorrido mais caminho que eu, nessa estrada.
Tenho pena que não fiquem mais tempo.
Mais para ler