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Jonasnuts

Jonasnuts

Os piiiiii dos americanos

Jonasnuts, 25.02.08
Não percebo, juro que não percebo.

Se toda a gente percebe que o que eles dizem é fuck, que o que eles querem dizer é fuck, porque é que raio poluem umas musiquetas tão giras com aqueles sons irritantes, que não nos deixam ouvir o fuck em todo o seu esplendor. Ao menos podiam lançar as duas versões, a censurada, e a não censurada.

Nesta altura do campeonato já toda a gente ouviu falar do vídeo da Sarah Silverman. Não vi, no entanto, referências, à resposta do Jimmy Kimmel que, não sendo tão inspirada, musicalmente falando, tem mais star power.

Ambas têm imensos piiiiiiis de qualquer maneira.


Vídeo da Sarah Silverman



Vídeo do Jimmy Kimmel

Semaninha complicada

Jonasnuts, 24.02.08
Este estaminé não é a minha prioridade, obviamente. Por isso, sempre que me acontece uma semana mais complicada, aqui há menos actividade. Lógico.

Foi uma semaninha complicada. Não foi difícil, não foi má, muito pelo contrário, profissionalmente foi uma excelente semana, com frutos que darão à costa brevemente.

Mas ficaram algumas coisas por dizer. Nomeadamente acerca da Porto Editora.

Num post recente pedi ajuda, por causa de um parágrafo no livro de história de Portugal do meu filho, que anda no quarto ano. Achei (e continuo a achar) que o texto utilizado para descrever e caracterizar o Islamismo pecava por omissão. Contactei a Porto Editora através do formulário disponível no site para o efeito, e depois de uma tentativa falhada (provavelmente por motivos técnicos), a minha questão chegou a bom Porto (editora), e foi respondida.

A resposta não foi automática, pelo contrário, percebe-se que alguém olhou para a pergunta e se preocupou em procurar a resposta certa, encontrar as referências e as obras consultadas para elaborar aquela parte do livro, transcrevê-las e indicar as sumidades que escreveram os originais.

Não concordei completamente com a resposta, e creio que fui, pelo menos inicialmente, mal compreendida (ou expliquei-me mal). Não me movia (nem move) qualquer preferência religiosa. Não sou de nenhuma religião, respeito-as a todas, igualmente. Movia-me (e move-me) a preocupação pela educação e instrução do meu filho. Não pretendo que a pílula seja dourada, nem em relação ao Islamismo nem em relação a nenhuma outra religião, mas penso que omitir informação é tão grave como dourar a pílula. O respeito pelo facto histórico e pela verdade histórica não permite nem dourar a pílula, nem omitir aspectos relevantes. Mencionar apenas um dos pilares da Islamismo é, quanto a mim, grave, na medida em que contextualizar crianças de 9 anos é muito complicado, sobretudo porque me parece que a contextualização é deixada para quem acompanha a criança, e não é dada no próprio livro. Mesmo que tenha sido esse o pilar que motivou e impulsionou a expansão Islâmica.

Resumindo, fiquei esclarecida, apreciei a rapidez e a competência com que a questão foi tratada pela Porto Editora, mas não fiquei completamente convencida.

Chamarei a mim a tarefa de contextualizar o meu filho, e explicar-lhe que não cabia tudo no livro, e que há muitos anos as coisas eram muito diferentes, às vezes.

As culpa é das beatas

Jonasnuts, 19.02.08
Esta ouvi de manhã, quando tomava o pequeno-almoço ao balcão de um café num centro comercial de Lisboa. Duas cabras ao meu lado, aos berros, quer dizer, aos berros era só uma delas, a outra só acenava com a cabeça, como aqueles cães que havia na parte de trás dos carros, antigamente.
Então, dizia a palerma:
Os fumadores deviam ser responsabilizados, e deviam ser obrigados a pagar indemnizações. Sim, porque a culpa destas cheias é toda deles. Andaram a entupir as sarjetas com as beatas, e agora foi o que se viu.

Eu engasguei-me com o que ouvi, e juro que metade do café com leite me saiu pelo nariz. Desmanchei-me a rir (eu e outros que por ali estavam). A senhora fez um ar ofendido, e olhou-me fixamente. Devolvi-lhe o olhar, enquanto limpava do nariz meio galão morno e claro.

Já tinha pago, disse-lhe só, obrigada por ter alegrado o meu dia, agora vou ali fora entupir mais umas sarjetas que não fiquei completamente satisfeita com o resultado de ontem.

Afastei-me, enquanto as gargalhadas dos presentes abafavam as vogais mudas que saíam da boca da senhora. A outra tinha deixado de acenar.

Apoio a Cliente

Jonasnuts, 19.02.08
Recebo um sms, há bocado, da minha mãe. Vê os incorrigíveis, hoje.

Como eu sou  muito bem mandada, quando cheguei, fui ver os Incorrigíveis. Bruno Nogueira. Eu já estive dos dois lados da barricada, conheço o desespero de quem atende um cliente que não dá uma para a caixa. Mas também conheço o desespero do cliente, aliás, desses conheço dois, o desespero de saber que percebo mais daquilo a dormir do que o operador acordado, e o desespero de não perceber um boi do que o caramelo está a dizer (e ter a ideia de que ele também não sabe lá muito bem).

É divertido, o vídeo do Bruno Nogueira. Seria ainda mais divertido se fosse completamente romanceado. Está demasiado próximo da realidade que eu conheço, para que eu consiga rir-me à gargalhada. Mas sorri :)