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Jonasnuts

Jonasnuts

Burros há muitos

Jonasnuts, 29.08.07
Chegou-me através de um Blog americano que leio de vez em quando, na semana passada, um vídeo que mostra uma candidata a Miss Teen USA a espalhar-se ao comprido, na resposta a uma pergunta. Mas espalhar-se mesmo. Tem sempre a desculpa de ser loira, e estava nervosa, e confundiu-se, mas é um espalhanço enorme.


Caiu-lhe tudo em cima. O vídeo foi um dos mais vistos no Youtube, os muitos Blogs referiram o caso, e a conclusão foi, mais coisa menos coisa, a mesma; os americanos são burros.

Há bocado vi no Dias Úteis um post que falava sobre o campeonato de ping pong a decorrer entre americanos e franceses, que aparentemente disputam entre si o troféu da burrice.
Os americanos marcaram muitos pontos, quando responderam ao vídeo da Miss com um vídeo de um concorrente (e público) de um concurso francês. Também é um senhor espalhanço. Quer do concorrente quer do público.



(E vale a pena ver até ao fim).

Não tenho particular estima nem por uns nem por outros. Não me sinto próxima dos franceses por partilharmos o mesmo continente. Por mim, até podiam ficar ambos com o troféu mas, a verdade é que há algo que admiro nos americanos, uma qualidade que eles definitivamente têm, e que não encontro (pelo menos até agora) em quase nenhum país europeu: a capacidade de se rirem deles próprios. 90% dos talk shows de humor americanos fazem-se com base em material interno. De tal forma que por vezes há piadas que me passam ao lado por não conhecer os intervenientes. Se não soubessem rir-se deles próprios, ou se fossem mais circunspectos ou agarrados a formalismos idiotas não haveria material para o Jay Leno, Conan O'Brien, Jon Stewart, Steven Colbert e muitos outros que não tendo programas de televisão, têm espectáculos de stand-up.

Essa é uma qualidade rara e, por isso tiro o chapéu aos americanos. Por mim, podem ficar em segundo lugar no campeonato, e que fiquem os franceses com a vitória, mas gostava que o jogo continuasse por mais um bocado :)

Meu filho, meu tesouro.

Jonasnuts, 29.08.07
Parece que era o que dizia o Benjamin Spock.
E eu subscrevo.

Passo a explicar.

Estamos em Agosto, escolas fechadas, pelo que hoje, excepcionalmente, o meu filho foi comigo para o trabalho.

Soltámos a libelinha de que falei no post anterior, no open space onde trabalho. Os meus colegas já não estranham estas coisas, habituam-se com o tempo aos meus vaipes. Limitam-se a explicar a quem é de fora "Ela é diferente" ;)

Então o bicho à solta comporta-se de maneira diferente da que vi no vídeo. Voa baixinho, e vai  parar ao chão com uma rapidez assinalável.

Ainda sem ter treinado e sem ter "agarrado" o funcionamento daquilo, e em pleno open space, eu digo:

"Deve ser falta de bateria"

No mesmo open space, ouve-se a voz do meu filho, que é um puto tímido e reservado, mas que desta vez esqueceu-se da timidez, alto e bom som:

"Deve ser é falta de jeito"

Pronto, foi a gargalhada geral (sim, eu também me ri).

Pancadas, libelinhas e outras esquisitices

Jonasnuts, 29.08.07
Não costumo falar de coisas pessoais, neste Blog. É Crocs e mau-feitio e Smart e coisas assim, mas de realmente pessoal, é muito raro. Sou tímida por natureza, mesmo que muita gente não acredite nisso.

Mas há excepções. Poucas, mas existem. Este post é uma delas.
Nada de importante, claro. Além disso é um dois em um. Para além de pessoal, também é meio geek.

No meio das muitas pancadas que tenho por várias coisas, há uma que me acompanha desde que me lembro. Libelinhas. Adoro libelinhas. Não sei porquê, mas é das poucas coisas a que quase não consigo resistir. Se vejo algo que tenha um libelinha bonita, compro. Sim, também há libelinhas feias, não na Natureza, mas é admirável o que o mau gosto humano consegue fazer de formas tão belas. Avancemos.

Os meus olhos são naturalmente atraídos pelas formas das libelinhas. Numa montra cheia de coisas, dou uma vista de olhos, e se houver uma libelinha, descubro-a rapidamente.

Tenho libelinhas de todas as formas e feitios, em anéis (que não uso), em brincos, em pregadeiras (que é o nome fino que se dá aos broches) e que também não uso, em bibelots (que é coisa pela qual tenho especial aversão), t-shirts, pisa-papéis, sei lá. O que encontrei fui comprando, ou foram-me oferecendo. Haverá certamente ainda muita libelinha que está à espera de entrar na minha vida, e tenho a certeza que muitas entrarão mas hoje ofereceram-me uma libelinha, que voa. Algo de que já tinha ouvido falar e que já tinha visto, e que já tinha "cobiçado" mas que não tinha comprado, porque o meu orçamento é muito limitado. É espectacular, é comandada remotamente e é, de acordo com os fabricantes o primeiro robot que voa exclusivamente à base de asas que batem. É também um bicho espaçoso, não em tamanho, mas em espaço necessário para voar. Amanhã, vamos ver se o open space onde trabalho é digno desse nome, open space :)
 

 

 

Nota: A única forma de libelinhas que não possuo, nem possuirei, são verdadeiras libelinhas, mortas para poderem estar num qualquer escaparate, expostas, como se fossem objectos. A essas, mortas e presas, lamento-as, e odeio as pessoas que fazem este tipo de colecções.