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Jonasnuts

Jonasnuts

Grande tourada

Jonasnuts, 23.08.07
Primeiro o disclaimer do costume, ou pelo menos a contextualização. Odeio touradas, desde sempre, e não apenas agora que se tornou politicamente correcto odiar touradas. Tinha grandes pegas com o meu avô (que adorava touradas e ia às praças), e nenhum entendia o ponto de vista do outro. Eu tinha 6 ou 7 anos.

Sempre pensei que os espanhóis fossem todos uns fanzocas de tourada, pelo menos mais do que os portugueses e descobri agora que não, que não são todos os espanhóis que gostam de tourada (na Catalunha não são apreciadores e Barcelona já se declarou como uma cidade anti-touradas.

Mas, mesmo os espanhóis mais amantíssimos amantes de touradas não chegam aos calcanhares dos portugueses. Isto a julgar pelo posicionamento das estações de televisão do estado dos dois países.

Enquanto a RTP tem uma corrida própria, que organiza, patrocina e transmite em directo e, na RTP Memória há tourada todas as segundas, na TVE acabam de comunicar que não voltarão a transmitir touradas (Notícia da Time).

Mais um bocadinho e os espanhóis começam a vir cá para conseguirem  ver tourada na televisão. Com jeitinho até se volta a permitir a morte dos touros.

Andamos ao contrário do progresso.

Ainda Barcelona, a Batlló, a Milà e o Shrek

Jonasnuts, 23.08.07
Sou fanzoca do Gaudí. Já estive na Batlló e na Milà mais do que uma vez, mas desta última vez optei por usar uns aparelhómetros disponibilizados ao público que visita as casas. Basicamente são uns dispositivos que nos explicam o que estamos a ver. Se estamos numa parte da casa em que há explicações disponíveis no tal dispositivo, existe um número pregado na parede. Inserimos esse número no teclado (visualmente é muito parecido com um telemóvel), e ouvimos a explicação ou a contextualização do sítio onde nos encontramos. É porreiríssimo, se usado da melhor forma. Primeiro olhamos com os nossos olhos, e depois ouvimos o que eles têm a dizer, para ver se os nossos olhos viram as coisas de forma diferente, ou para descobrirmos mais coisa.

Na Casa Batlló podíamos escolher várias linguas, mas o português não era uma delas. Optei pelo inglês. Pacífico.

Na casa Milà, pasme-se, havia a língua portuguesa disponível. Ainda desconfiei e perguntei se era português de Portugal e, pasme-se mais ainda, não só a senhora sabia responder como era, de facto, português de Portugal. Muito bem, passe-me para cá o aparelhómetro.

Confirmado, o português era de Portugal, mas quer a senhora quer o senhor foram escolhidos para a locução por causa da sua participação nas dobragens dos filmes do Shrek. Era português de Portugal, mais precisamente da região ali de Trás-os-Montes.

Presumo que os restantes visitantes não percebessem porque raio é que estava uma pessoa a rir-se à gargalhada enquanto ouvia as descrições históricas da casa Milà. No fim, não me arrependi de ter escolhido a língua portuguesa porque sempre animou um bocadinho a vista, já que a Milà, por dentro, não é espectacular como a Batllò.

"Bamos agoira ao terracho, ber as velas chaminés que simvolizam choldados, e que são conhechidas pelo cheu ashpecto fantasmagórico"

:)

Bohemian Rhapsody acapela

Jonasnuts, 23.08.07
Gosto muito de Queen, estão no top 3 das minhas bandas favoritas.  E os meus ouvidos são muito sensíveis a músicas acapela, não sei porquê, mas mesmo que se trate de uma música que eu deteste na sua versão original, se for bem cantada acapela, eu gosto. Aliás, acho que é por causa disso que eu comecei a gostar de Queen, muito cedo (muito cedo mesmo, porque os meus pais eram todos modernaços).

Chegou-me hoje numa conversa de SAPO Messenger, com o Macaco um vídeo fabuloso que quase junta o melhor de 2 mundos. Queen, Bohemian Rhapsody e Acapela pelos UC Men's Octet. E é só quase porque, convenhamos, Freddy Mercury é Freddy Mercury e não há quem lhe chegue aos calcanhares. O Macaco diz que os Queen nunca fizeram isto em palco, e é verdade. Sempre que tocavam esta música ao vivo, na parte em que entrava a parte da ópera, eles saíam do palco, porque se recusavam a fazer playback e a enganar o público. Assim  como assim eles eram só quatro, e estes caramelos são 8, sendo que para conseguirem reproduzir só a parte do Freddy Mercury precisam de pelo menos 2 gajos.


De qualquer forma, é muito bom :)