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Jonasnuts

Jonasnuts

Funny feeling

Jonasnuts, 22.04.07
No meu leitor de feeds de RSS tenho várias categorias.

A saber:

Dia-a-dia
Onde estão os Bloges generalistas. Aqueles que eu gosto de ler por razões que às vezes me ultrapassam.

Diversos
Apesar do nome, é uma especialização da categoria anterior.

Gajo
Os feeds dele

Geeks
Planetas e não só. Mas todos muito técnicos. É a categoria onde tenho mais feeds. De longe.

Oficiais (do SAPO)
Porque gosto de saber o que andam as outras equipas a comunicar, e como é que anda o ritmo de actualização dos Blogs oficiais do SAPO.

Opinativos
Porque é uma parte da "Blogosfera" que me mantém informada. Qual o "buzz" do momento.

SAPOs
Os Blogs da malta do SAPO.

Testes
Os meus blogs de teste, que tenho espalhados por essas plataformas todas de Blogs.

E se vocês soubessem a surpresa que ainda hoje me provoca, ver posts meus na categoria dos geeks....
Ainda não me habituei, e penso sempre "que raio está aqui isto a fazer". E depois lembro-me :)

Comunidades - ter ou não ter, eis a questão.

Jonasnuts, 22.04.07
Vamos começar pelo disclaimer da ordem. Trabalho em serviços de comunidade online há uns anos. Precisemos, há mais de 10 anos. Digamos assim que tenho alguma experiência na "gestão" de comunidades (e daqui a pouco explico as aspas).

Tenho vindo a notar, ao longo destes mais de 10 anos que, do ponto de vista de quem "aloja" a comunidade, a atitude tem vindo a mudar. Mas não muito.

A atitude de alguns gestores com quem me cruzo não é muito diferente da atitude do Carrilho, no tempo do Terràvista.

Hoje em dia toda a gente fala de projectos de comunidade, que querem dinamizar e incentivar o crescimento da comunidade, que querem encorajar a participação da comunidade.

Mas, quando a comunidade começa a crescer, e a intervir, e a ganhar peso, começam os medos e os receios. E começam a ser usadas as ferramentas de moderação, para que a comunidade se possa exprimir, mas apenas dentro de determinados limites. Os limites de quem aloja.

É vulgar, nos dias que correm, e na sequência do advento web 2.0 (expressão que neste momento já está ao nível da Blogosfera, no meu top de expressões odiadas), ver projectos de comunidade, para a comunidade e comunitários a serem lançados (ou planeados) tendo logo de início restrições que vão limitar não só o números de pessoas que poderão/quererão participar, mas, sobretudo, já com muitas regras, de forma a impedir os "malefícios" da comunidade. Quase ninguém acredita na auto-regulação (eu sou o quase :)

O que esta gente não percebe, é que uma comunidade não é "gerida" de fora, gere-se de dentro. Se não pertencermos à comunidade, não conseguimos "geri-la".
Se eu tenho um serviço de comunidade, e não uso esse serviço, nem participo nos debates que fazem acerca desse serviço (ou participo numa postura arrogante e/ou de marketing), estou a descredibilizar a minha participação.

A expressão mais ouvida é:


"Isso é perigoso. Eles vão dizer mal de nós".

Pois vão, e nós lá estaremos. Para ouvir, rebater, debater, explicar, concordar, discordar, corrigir.

Porque.....ponto número um, mal de nós vão dizer de certeza absoluta, seja ali seja noutro sítio qualquer, e, ponto número dois, se chegamos a um espaço público, online, e apenas vemos opiniões positivas......desconfiamos, certo?

E depois, porque ter uma comunidade exigente e crítica não é mau, pelo contrário, é sinal de que os utilizadores querem ficar e melhorar o serviço. Prefiro esses do que os que viram as costas e vão para a concorrência.

Puseram-se a jeito para o tiro no pé - Campanha novas oportunidades

Jonasnuts, 20.04.07
Independentemente de toda esta polémica com as qualificações académicas do primeiro-ministro de Portugal, tema que eu me recuso a abordar neste Blog, a campanha que o governo lançou, sobre as novas oportunidades sempre me pareceu estranha.

O conceito parece ter sido encontrado por amadores, que fizeram o brainstorming, mas não fizeram o brainstorming reverse. Eu explico. No brainstorming é suposto serem aceites todas as ideias (por mais idiotas que pareçam), sem qualquer crítica. É uma sessão de levantamento de ideias, não é suposto que haja enfoque ou debate sobre essas ideias. Mas, a um brainstorming, tem SEMPRE de seguir-se um brainstorming reverse que é, tal como o nome indica, o contrário do brainstorming. Portanto, pega-se na lista de ideias que sai do brainstorming e critica-se até à exaustão, para se identificarem os pontos fracos de cada uma das ideias. Há pontos fracos que se podem corrigir, há pontos fracos que são "show stoppers" (como agora é moda dizer).

O conceito de "Aprender compensa . Esta foi a fulana que não terminou os estudos" não teria sobrevivido a um bom brainstorming reverse.
1 - Generaliza.
2 - Despromove (já para não dizer, insulta) todas as pessoas que têm profissões que são consideradas por esta campanha como sendo profissões menores.
3 - Tem o enfoque na aprendizagem académica que, para algumas áreas pode ser (e é) imprescindível, mas que, para muitas áreas, não faz qualquer falta.
4 - Promove um comportamento social que nos devíamos esforçar por contrariar, o conceito "se tem curso é de primeira categoria, se não tem curso é de segunda categoria".
5 - Promove uma ideia falsa, a de que o simples facto de se ter formação garante seja o que for.

Senhores do governo, investir na formação é fundamental. Invistam na formação e na competência das pessoas que integraram o grupo de trabalho que geriu esta campanha.

Na próxima campanha, constituam um grupo de trabalho que integre pessoas com competências na área de marketing, porque, nitidamente, nesta campanha, as competências podiam ser muitas, mas não era de marketing de certeza absoluta.

Eu podia oferecer-me mas, lá está, só tenho 10 anos de experiência nesta área. Não sou licenciada em Marketing e Publicidade.

Smart - Semana 1

Jonasnuts, 18.04.07
O meu é preto.
 
Uma semana depois já constatei várias coisas:
 
Que continua a ser estranho, olhar para o lado e ver o puto mesmo ali.

Que continua a ser estranho eu passar a vida a dirigir-me à parte da frente do carro, ignorando olimpicamente a porta de condutor, porque acho sempre que a porta do condutor é a porta da parte de trás de carro.

Que a mão que leva a chave vai ainda direitinha para a coluna do volante (a ignição é na consola que fica perto do travão de mão).

Que mesmo com aquilo em mudanças automáticas, a mão direita passa a vida a caminho da manete das mudanças.

Que os outros carros ignoram o Smart na proporção inversa do reconhecimento que fazem do Audi A3. Se levo o Audi saem da frente, se levo o Smart mantêm-se à minha frente, e ninguém os tira dali.

Que gasta mais do que o que eu pensava, mas pode ser que seja desta fase da rodagem.

Que o facto de ter um pára choques em plástico, em fibra digo, dá imenso jeito quando chegamos ao carro e verificamos que nos deram uma porrada que meteu aquilo dentro. É só pôr a mão por dentro do pára choques, empurrar com força, e volta ao sítio.

Que o conceito de insonorização é ainda desconhecido, pelo fabricante.

Que ainda agora o fui buscar e já tenho de o levar à oficina, porque há um problema qualquer com a fechadura da minha porta.

Que é um óptimo carro de cidade, mas para quem mora na linha de Cascais, recomendo a Marginal, em vez da A5, principalmente se têm de passar pela subida do Monsanto.

Que o facto de se estacionar praticamente em qualquer lado, é absolutamente fenomenal. Ver os queixos caídos de quem assiste à operação do estacionamento num lugar onde não cabe mais nada é divinal.

Prontos....a modos que a primeira semana é mais ou menos isto.