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Jonasnuts

Jonasnuts

Quando as pessoas não têm ar de ser quem são

Jonasnuts, 04.03.07
Todas as manhãs quando vou pôr o puto à escola, ouvimos a Comercial, e o Pedro Ribeiro.

Comecei por ser eu a fã, agora é ele. Se demoro mais do que 30 segundos a ligar o rádio, o gajo chateia "então mãe, não ligas o Pedro Ribeiro"? Diz-me a mesma coisa ao fim do dia, e acho que ainda não lhe consegui explicar que o Pedro Ribeiro não está no ar 24/7, mas pronto.

Fruto de um acaso profissional, este fim-de-semana encontrei-me com o Pedro Ribeiro, e apesar de não ter lata nenhuma nestas coisas (detesto intrometer-me na vida das pessoas), lá consegui tirar uma foto ao lado do Pedro Ribeiro.

O puto chega a casa há bocado, e eu passei o tempo todo a dizer-lhe que tinha uma foto com o Pedro Ribeiro.

Vamos lá ver a cara do Pedro Ribeiro.
Mostro-lhe a foto, e a única coisa que ele diz, é:

"Não tem ar de Pedro Ribeiro".

Carros usados

Jonasnuts, 04.03.07
Provavelmente vou ter de comprar um carro em segunda mão (as mãos por estrear são mais caras), e optei por um Smart. Ando portanto pelos sites de carros usados, a comparar descrições e preços de carros.

Há algo que me suscita a curiosidade.

Porque é que em TODAS as descrições de Smart que encontro, é referida a existência de "vidros eléctricos à frente"?

Quer dizer......aquilo SÓ tem frente.

Esta questão tem entrada directa na categoria "Questões inexplicáveis" onde faz desde já companhia a outra questão (curiosamente também relacionada com carros), que é o GPS dizer, alto e bom som "na rotunda, vire na terceira à direita". Mas o GPS queria o quê? Que virássemos à esquerda, numa rotunda? Claro que sempre que saio de uma rotunda, e tenho o GPS ligado, sinto-me obrigada a corrigir o GPS. Mas o burro não aprende. Já desisti de corrigir, já só lhe chamo nomes.

Lourenço Medeiros e o Google Earth

Jonasnuts, 03.03.07
Acabo de ver, há 15 minutos, uma peça "jornalística" na SIC, durante o jornal da noite. Falava sobre o Gogle Earth, e é verdade, eu tenho sempre imensa curiosidade em ver como são tratados pelos jornalistas os temas tecnológicos.

É uma espécie de gosto mórbido, ou esperança de ser surpreendida, ou ambos. Não sei. Mas a verdade é que nunca fui surpreendida, e sempre que termina mais uma dessas peças, cheia de incorrecções, erros grosseiros, falhas e omissões, eu limito-me a encolher os ombros e pensar para com os meus botões "porque é que raio é que são estes gajos a fazer este tipo de coisas? Porque é que não entregam estes temas a pessoas que realmente percebam do assunto?"

Esta questão já vem de longe, desde há 15 anos, em que eu rejubilava (pateta ingénua) sempre que passava uma reportagem sobre Internet. "É desta que toda a gente vai perceber as vantagens da Internet, é desta que deixam de me olhar de lado, quando eu disser que passo grande parte do meu dia online". E pumba, lá vinha mais uma reportagem sobre fraudes com cartões de crédito ou pornografia.

Isto foi há uns anos, esperar-se-ia que as coisas tivessem mudado. Mas não, pelo menos não mudaram na direcção certa.

A reportagem que me leva a escrever este post falava então do Google Earth. Tema insuspeito. A hora, 8 e pouco da noite. E é então que se dá a coisa. Depois de ilustrar as várias funcionalidades do Google Earth, refere também este senhor Lourenço Medeiros, que a AMI usa o serviço, para ilustrar o seu trabalho. E pumba. Toca de mostrar crianças, gravemente feridas, estropiadas, amputadas.

Assim, de repente, e sem mais nem porquê. Com um (interminável?) leque de opções de imagens que lhe permitiriam ilustrar muitíssimo bem o que pretendia, este "jornalista " escolhe imagens violentas, imagens que custam a um adulto (pelo menos a esta adulta), de forma completamente gratuita.

Estarão os critérios editoriais da SIC a seguir o mesmo caminho que os da TVI, isto é, direitos ao esgoto?

Foram poucas as vezes que, até hoje, escrevi para canais de televisão. A primeira vez foi para a TVI por causa do Fiel ou Infiel. Não há televisões sintonizadas na TVI cá em casa desde essa altura. A segunda vez foi hoje, para a SIC.

Recomendei duas acções de formação, com carácter de urgência, para o Sr. Lourenço Medeiros. Uma sobre técnicas e éticas jornalísticas, e outra sobre os princípios básicos da língua inglesa e sua pronúncia. O colaborador em causa está necessitado de ambas. Rapidamente.

Agora com licença que eu vou ali remover a SIC da minha lista de canais preferidos.

Switcher

Jonasnuts, 01.03.07
Que é o que já me chamaram hoje.

Isto tudo porque, depois de alguma insistência, e de algum treino, e uma vez surgida a oportunidade, decidi mudar para Mac.

O meu portátil antigo, um Dell, com quase 4 anos, já não estava a colaborar tanto como devia, e durante uma reunião com as chefias a coisa tornou-se tão óbvia, tão ostensiva (e eu nem sequer fiz de propósito), que se tornou inevitável a mudança.

Assim, e a partir de hoje, estou convertida ao Mac. Mas, atenção, que eu cá não sou fundamentalista e ainda tenho de aprender a tirar partido disto (sim, disto, que este post já está a ser escrito num Mac). Em casa tenho todos os sistemas operativos à disposição, e é assim que se vai manter.

Vamos lá ver como é que isto corre,

Assim de repente,  ainda é cedo, mas a experiência que já tenho diz-me que os teclados Mac (não os dos portáteis, mas os outros) são uma porcaria das grandes.

UPDATE: É um Mac Book. Espero que isto vos diga algo mais do que me disse a mim, mas pronto. Em termos visuais (sim, eu sei que vou cometer uma heresia), é assim a modos que um bocado branco, parece um "tamparuére", :)

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