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Jonasnuts

Jonasnuts

O futuro de ontem

Jonasnuts, 24.03.07
Ando aqui às voltas, à procura de inspiração para uma aula que vou dar na 2ª feira, que foi antecipada em cerca de 30 dias :)

Vou dar uma aulas a alunos do mestrado em comunicação cultura e tecnologia, no ISCTE, e o tema que foi proposto foi:
Como é que as novas tecnologias afectam/afectaram a comunicação (no sentido lato).

Lembro-me das aulas, quando era aluna, e sei do que gostava e do que não gostava, e sempre que dou uma aula, tento que ela seja interessante, divertida e descontraída. Acho que vou começar com um vídeo em que tropecei há pouco, aqui (sim, eu acompanho a concorrência:).

Acho que é uma bela forma de começar.



Dias de rádio.

Jonasnuts, 24.03.07
A rádio sempre teve uma importância grande, na minha vida.
Desde miúda que sempre lá em casa a primeira coisa que se fazia logo de manhã, era ligar a aparelhagem. Enquanto a malta se arranjava, íamos ouvindo rádio. Mesmo aos fins-de-semana, a rádio estava quase sempre ligada.

O hábito foi-se perdendo. Hoje em dia, há várias manhãs, cá em casa, e a primeira manhã (a minha) tem de ser silenciosa, para que o 2º turno não acorde antes de tempo.

Mas, assim que chego ao carro, ligo o rádio. E se não o fizer de imediato, o meu puto apressa-me logo. O meu puto tem 8 anos.

Hoje, vínhamos para casa. Estávamos no carro.

- Ó mãe, não desligues que eu quero ouvir isto até ao fim.
- Mas podes ouvir isso em casa.
- *
- Em casa também há rádio.
- E nós podemos ouvir rádio em casa mãe?
- Sim, até tens um rádio no teu quarto.

Esquisito não?
O puto nem sabia que se podia ouvir rádio, fora do carro.

Ir às compras, sem sair de casa.

Jonasnuts, 24.03.07
Não sou uma mulher típica. Não gosto de ir às compras. Detesto experimentar roupa. Não gosto de jóias. Ando com a mesma mala e com a mesma carteira há mais de 2 anos. Gosto de sapatos, mas prefiro os ténis.

Mas gosto de gadgets, e gosto de tecnologia, acima de tudo gosto do tempo que a tecnologia me rende.

Eu explico. Por motivos que não interessa aprofundar vi-me na necessidade de comprar um carro. Procurei online. Experimentei um, mas não era bem aquilo, e cheguei à conclusão que era um investimento mais inteligente comprar um carro novo (saía pouco mais caro do que comprar um em segunda mão, em condições).

Ora, o carro que eu escolhi (embora haja dúvidas aqui em casa sobre se de facto podemos aplicar o termo carro) foi um Smart ForTwo. O Smart ForTwo ainda não tinha saído, pelo que só o podia ver no catálogo, novamente online.

O concessionário que contactei pediu-me uma série de documentos, para aprovar o crédito (julgavam que era a pronto, não?).

Declaração de IRS. Fui buscar ao site das Declarações Electrónicas
Recibos dos últimos 3 ordenados. Fui buscar ao site do colaborador.
Extracto + NIB + Comprovativo de morada. Fui ao site do meu banco.
BI + NIF. Digitalizei.
Sinal de reserva. Fiz a transferência para a conta do concessionário. Recolhi o comprovativo da transferência.

Peguei nesta documentação e enviei, para o endereço de mail que me tinha sido indicado.

Na "volta do correio" tinha a informação de que o meu processo de crédito tinha sido aprovado, que o carro já estava em Portugal, e a data prevista em que terei, de facto, de me deslocar ao stand, para ir buscar o meu carro novo.

Basicamente, comprei um carro sem quase ter saído de casa :)

Sim, eu sei, só uma mulher faria isto, comprar um carro sem ter inspeccionado, e testado, e experimentado. Mas.....convenhamos, não se trata de um carro a sério, certo?