Afinidades
Jonasnuts, 06.02.08
Conheci-o quando ele tinha pouco mais de um ano, ao Tomás. Entrou no infantário, para a sala do meu filho. Sala dos meninos com 1 ano. Nessa mesma sala era suposto que existissem 2 subgrupos. Os que já andavam, e os que ainda não chegavam lá, erectos. Mas, apesar dos esforços das educadoras, os grupos eram 3. Os que já andavam, os que ainda não andavam e o Gui e o Tomás.
Cedo se tornaram inseparáveis, e foram andando juntos, criando cada vez mais laços e afinidades, pela sala dos 2 anos, dos 3 anos, dos 4 anos, dos 5 anos. Só estavam juntos na escola. Eu e os pais do Tomás não somos amigos, não visitamos as casas uns dos outros.
Depois, ia cada uma para a sua escola. Separados, enfim.
Por acasos da vida, ficaram ainda mais separados, geograficamente falando. Eu mudei-me daquela zona.
Mas mesmo passado muito tempo, quando perguntavam ao Gui quem era o melhor amigo, a resposta saía rápida, sem hesitações, é o Tomás. Do outro lado, a mesma coisa.
Vêem-se quando conseguimos conciliar trabalhos, e férias (deles) e quando são possíveis os esforços de deslocação.
Sempre que se reencontram (duas ou três vezes por ano), é como se tivessem falado no dia anterior. Têm os mesmos gostos, as mesmas preferências (jogos, roupas, brinquedos, vocabulário).
Viram-se pela última vez em Julho, reencontraram-se hoje (que eu saí de casa de madrugada para o ir pôr lá, ao fim do sol posto). Em mais de 6 meses muita coisa podia ter mudado, mas não. Os mesmos desenhos animados foram descobertos (Dragon Ball), e têm a mesma personagem preferida, o Vegeta.
Hoje reencontraram-se. Velhos amigos de 9 anos de idade, 8 de amizade.
Nas palavras do meu filho, ao fim do dia, cansado, com os olhos a brilhar; hoje foi um dia bom.
O Tomás é da família, o Tomás é para sempre. Já percebi.
Cedo se tornaram inseparáveis, e foram andando juntos, criando cada vez mais laços e afinidades, pela sala dos 2 anos, dos 3 anos, dos 4 anos, dos 5 anos. Só estavam juntos na escola. Eu e os pais do Tomás não somos amigos, não visitamos as casas uns dos outros.
Depois, ia cada uma para a sua escola. Separados, enfim.
Por acasos da vida, ficaram ainda mais separados, geograficamente falando. Eu mudei-me daquela zona.
Mas mesmo passado muito tempo, quando perguntavam ao Gui quem era o melhor amigo, a resposta saía rápida, sem hesitações, é o Tomás. Do outro lado, a mesma coisa.
Vêem-se quando conseguimos conciliar trabalhos, e férias (deles) e quando são possíveis os esforços de deslocação.
Sempre que se reencontram (duas ou três vezes por ano), é como se tivessem falado no dia anterior. Têm os mesmos gostos, as mesmas preferências (jogos, roupas, brinquedos, vocabulário).
Viram-se pela última vez em Julho, reencontraram-se hoje (que eu saí de casa de madrugada para o ir pôr lá, ao fim do sol posto). Em mais de 6 meses muita coisa podia ter mudado, mas não. Os mesmos desenhos animados foram descobertos (Dragon Ball), e têm a mesma personagem preferida, o Vegeta.
Hoje reencontraram-se. Velhos amigos de 9 anos de idade, 8 de amizade.
Nas palavras do meu filho, ao fim do dia, cansado, com os olhos a brilhar; hoje foi um dia bom.
O Tomás é da família, o Tomás é para sempre. Já percebi.