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Jonasnuts

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Digital Woman 2021

Jonasnuts, 08.03.21

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Aqui há atrasado, a Digital Marketeers convidou-me (auto-link) para participar numa das suas belas sessões mensais, dando-me a oportunidade de escolher o tema. Na altura decidi falar sobre Customer care – o parente pobre do marketing. Correu muito bem, e foi uma experiência fantástica.

Foi com surpresa que, esta manhã, ouvi do Fernando Batista, presidente da Digital Marketeers, a notícia de que tinha sido escolhida como uma das 8 "mulheres que têm trabalhado no setor digital e que têm alcançado níveis de excelência com o Prémio de Reconhecimento Profissional Digital Women 2021!".

 

Faz sempre bem ao ego, não é? Um prémio de reconhecimento do nosso trabalho. Sobretudo por se tratar de um prémio atribuído por pessoas do meio, o que significa que serão à partida pessoas mais exigentes e mais conhecedoras do esforço e do trabalho que realmente existem por trás de um conjunto de percursos.

 

Obrigada :)

Foi uma excelente forma de iniciar uma semana que já de si se anunciava épica :)

 

Parabéns às restantes Digital Woman 2021:
Ana (Pipoca mais Doce) Garcia MartinsAnabela Chastre, a Joana Rita Sousa, a Sonia Costa, a Patricia Nunes Coelho, a Vanda Jesus e a Vanessa Carreiro Amaral.

 

É muito bom ser Digital Woman 2021, sobretudo porque, como diz o Prof. Bananas, é bem melhor do que ser "Analog Woman". 

 

O meu fim-de-semana

Jonasnuts, 08.12.13

Gosto muito daquilo que faço. E é uma pescadinha de rabo na boca, a coisa. Gostar muito daquilo que faço ajuda-me a ser melhor naquilo que faço. E eu acho que sou boa naquilo que faço.

 

Há, no entanto, vertentes do meu trabalho que eu odeio. São raras, mas existem, e também têm de ser feitas. Ora, se gostar do que faço me torna melhor, não gostar de algumas coisas, torna-me pior nessas coisas. Isso, aliado ao meu sentido crítico, fazem com que as coisas de que eu não gosto de fazer saiam sempre uma cagada. Bem podem, de fora, dizer: "não está assim tão mau" ou "para quem é, bacalhau basta", ou "já vi pior" ou ainda "vai chegar". Eu não quero que chegue, eu quero que seja excelente. E, venha de lá o mais pintado dizer-me o contrário, eu sei que estou longe de ser excelente nesta matéria. Não gosto disto, pronto, nada a fazer.

 

Não posso dizer do que se trata, mas os meus dias, ultimamente e sobretudo este fim-de-semana, passam por sentir-me um peixe fora de água: no fundo, ando a patinar.

 

 

Espera-me uma noitada de saltos de carapau para o lodo.

O que é um bom Currículo?

Jonasnuts, 28.01.13

Não é nenhuma novidade, ver currículos. Acontece-me periodicamente. Aliás, ultimamente, tem-me acontecido muito, porque são cada vez mais os currículos que me chegam à caixa de correio.

 

Neste momento tenho 4 currículos, abertos no meu écran. Todos iguais. Uma formatação que parece ter-se instalado é a coisa do Europass-Curriculum Vitae. É mau, a começar pelo nome.... pretende ser Euro-pass, mas na realidade, não consigo evitar lê-lo como Europe ass. Mas, fosse só isso e não estaríamos mal de todo. É uma coisa tenebrosa, que nem sequer tem bom aspecto, e que transforma todos os candidatos em pessoas iguais, mais coisa menos coisa, mas em mau, em cinzento.

 

 

Isto é horrível. Não me diz nada que uma conversa de 5 minutos não possa esclarecer e, na maior parte, não é relevante, nem critério de selecção.

Qualquer personalidade, originalidade, criatividade, é sugada destes candidatos e, provavelmente, morrem um bocadinho, sempre que enviam uma porcaria destas, anexada a uma carta de apresentação que deve falar em Exmos. Senhores, e em integração da equipa, espírito de grupo, capacidade de aprendizagem, alavancagem disto e daquilo, e mais uma série de expressões facilmente encontradas em qualquer bullshit generator.

 

Nada disto me interessa, quando entrevisto (ou quando fui entrevistada, para dizer a verdade).

 

Quando me preparo para uma entrevista, quero conhecer o candidato, quer ler o Blog, o Twitter, toda a informação pública disponível, quero ver os seus interesses, a forma como usa a língua portuguesa, a forma como comunica, o que pensa e de que forma apresenta os seus argumentos (concorde eu ou não concorde, essa parte é quase sempre irrelevante).

 

Na entrevista, faço algumas perguntas patetas, em cuja resposta, às vezes, não estou particularmente interessada. O clube de que gosta e o signo, por exemplo, são duas das perguntas típicas, mais para ver qual é a reacção à pergunta do que propriamente para saber as respostas. Pergunto se me conseguem tratar por tu (se são muito novinhos, não conseguem, coitadinhos :), e quero saber o que querem ser quando forem grandes. Não é a pergunta típica, o típico é perguntar-se "onde é que se vê daqui a 10 anos)". Eu pergunto ao lado..... para ver a reacção e para saber, nesta resposta estou verdadeiramente interessada. E se têm irmãos, e se têm bichos em casa, e mais o que me ocorrer na altura, dependendo do sítio para onde nos levar a conversa.

 

Às vezes demora, até que eles saiam dos fatos (taditos.... vêm sempre de fato, sem se aperceberem de que não lhes assenta bem - ou pior - apercebem-se, mas não conseguem contrariar), mas quando saem dos fatos, quando relaxam - enfim, o possível - a entrevista transforma-se em conversa e torna-se tão mais útil.

 

Os CVs são muitos. Se são todos iguais, escolhe-se exclusivamente com base nas competências académicas, e na experiência profissional que, podendo ser importantes (sobretudo a experiência profissional), estão longe de ser os critérios que eu mais valorizo.

 

Assim.... se um dia souberem que sou eu que vos vou fazer uma entrevista, tenham em conta que um erro ortográfico, dactilográfico, de construção ou gramatical vos exclui à partida da entrevista propriamente dita. Sem apelo nem agravo. Um CV criativo ganha pontos extra. A facilidade que têm em tratar-me por tu, uma vez feita a proposta, é avaliada. As perguntas que fazem, são importantes. Não gosto de candidatos que não fazem perguntas. Terem Blog ou Twitter é uma ferramenta adicional que vos dá vantagens (mas têm de ser usados, não vale a pena criar um blog ou uma conta de Twitter na véspera).

 

Claro que a resposta também depende da pergunta, e a capacidade do candidato em adaptar-se a diferentes circunstâncias é importante. Há uns anos, coloquei um anúncio de trabalho, num Blog. Não foi publicado em mais sítio nenhum, só ali. Recebeu dezenas de respostas. Fizemos meia dúzia de entrevistas. O anúncio dizia "Colaborador precisa-se - Este é um post de 1 de Abril, mas não é mentira", e a resposta veio no mesmo dia, num mail cujo subject era "Colaborador oferece-se". Entrou na onda, ganhou a possibilidade de ser entrevistado. Saiu-se bem, apesar do incomum da situação (ser entrevistado por 6 pessoas em simultâneo - nas minhas equipas, a entrevista para novos membros é feita por toda a equipa). Seleccionamo-lo 30 segundos depois dele ter saído da sala. Não nos demos mal. Ainda cá está e, ao que consta, satisfeito.

 

Para CVs criativos, podem ver a onda neste link, ou neste (um dos meus CVs favoritos).

O Natal

Jonasnuts, 22.12.12

Este ano.... começa agora.

 

Árvore montada, nem vê-la. Cheguei a colocar a hipótese de comprar uma insuflável, e deixar a do costume na arrecadação. Não comprei a insuflável (uma mulher tem limites), mas a do costume, ainda está na arrecadação.

 

Presentes, só para a miudagem e pouco mais.

 

O único presente que não prescindi de fazer, com calma, foi o da minha mãe. Depois mostro, que é o máximo.

 

Comida? Ainda não comprei.

 

Compras? Quase nada.

 

Consegui fazer uma máquina de roupa, e já me sinto vitoriosa.

 

O Natal é depois de amanhã, mas eu só vejo nuvem à frente.

 

Amanhã é um bom dia para compras, não é? Digam que sim, por favor :)