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Jonasnuts

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Para as claques portuguesas de futebol

Jonasnuts, 31.03.11

Caros.... tenho aqui uma recomendação, que chega da Rússia, mas que acho que pode ser muitíssimo bem aproveitada por cá. Então é assim, vocês reúnem-se todos num descampado qualquer, e põem-se à batatada uns com os outros. Não precisa de ser em dia de jogo, que essa parte do futebol não interessa para nada, e assim como assim, vocês estão-se cagando para o jogo.

 

Batatam tudo o que houver para batatar e no fim, vai cada uma para seu lado. Para casa, para as urgências dos hospitais, enfim, o que vos der mais jeito. Em compensação, ficam longe dos estádios, sobretudo em dias de jogo.

 

Era melhor para vocês, que assim faziam aquilo de que mais gostam, era melhor para nós, mães que querem levar os putos aos jogos mas têm medo, era bom para os clubes que não ficavam com os estádios todos estraçalhados depois dos jogos, e, mais ainda, gastavam menos dinheiro em segurança. Não vejo inconvenientes para ninguém.

 

Boa?

 

Vejam o vídeo e inspirem-se. Estas são as claques do CSKA e do Dynamo de Kiev.

 

Vuvuzelas

Jonasnuts, 06.06.10

Já toda a gente escreveu acerca dessa tragédia que é a vuvuzela mas, vejo todos convencidos de que a vuvuzela se extinguirá logo que termine a participação portuguesa no campeonato do mundo, o que significaria que a coisa terminaria rapidamente.

 

Mas, esquecem-se, que aquela coisa é feita de plástico, que não é conhecido por ser biodegradável, ou por se estragar facilmente. Ainda noutro dia fui dar com um saco cheio de bonecada de plástico das Happy Meals do McDonalds, e o puto já não come Happy Meal vai para dois anos, e lá estavam todos, intactos.

 

As vuvuzelas vão persistir. A longevidade das vuvuzelas vai ser muito mais ampla que a da selecção.

 

E esta selecção vai ser conhecida como a das vuvuzelas. Os vuvuzelos.

Publicidade como deve ser

Jonasnuts, 21.05.10

A propósito do meu post anterior, aqui fica um exemplo de como a coisa deve ser feita (embora nem sempre seja necessário gastar os milhões que a Nike gastou).

 

A melhor forma de usar estes novos meios, é fazer coisas que as pessoas QUEIRAM mostrar. A Internet não é um veículo, são muitos veículos, muitos Blogs, muitas contas de Facebook, muitas contas de Twitter. E só partilha um determinado tipo de conteúdos, quem gosta e quem acha que a sua audiência vai gostar. Não conheço outro meio que faça uma selecção natural e automática de target/audiência.

 

 

E, que fique a nota, eu nem gosto do Cristiano Ronaldo, mas acho que este spot está fabuloso, e por isso, apesar de não ser paga para isso, disponibilizo um anúncio da Nike neste meu espaço. Atinge uma grande audiência, aqui? Não. Mas outros farão aquilo que eu acabei de fazer (e outros já fizeram). Neste preciso momento, o vídeo tem cerca de 700.000 visualizações. Vamos ver como estará para a semana.

A economia é como o football

Jonasnuts, 30.04.10

Agora que fiquei com umas luzes muito básicas, depois das explicações que tiveram a paciência de me dar, reparo que isto da economia e da crise e os jargões e coiso e tal, é muito semelhante ao football (sim Macaco, eu sei que embirras com o football e preferias futebol, atura-me lá esta mania).

 

Há muitos treinadores de bancada, muitos usam jargões para fingir que percebem quando na realidade andam tão às aranhas como eu, mandam-se muitos bitaites (e nem sequer são dos bons) numa de se atirar barro à parede, para que, num golpe de sorte, algum do barro cole e com a "façanha" surja um novo guru com coluna no jornal.

 

São poucos os que não se tentam pôr em bicos dos pés, para ver se a crise, no seu caso, não é uma oportunidade.

 

Curiosamente (ou não), do que tenho lido, prefiro os que andam de saltos rasos, e os que falam deste tema antes dele estar na moda.

 

Gosto pouco de pessoas que querem ser gurus e que disparam em todas as direcções para ver se têm a sorte de acertar em qualquer coisa de jeito. E conheço algumas assim, que fazem disto a sua regra de vida :)

Ir à bola

Jonasnuts, 25.03.10

Sou Benfiquista. Sempre fui. Antes de nascer já era sócia, depois tiveram de trocar o nome, porque estavam à espera de um João Maria e saí eu, uma Maria João. Portanto, era inevitável.

 

E isto é uma coisa que se passa aos filhos. Não baptizei o meu filho, ele que escolha a religião que quiser, quando tiver idade para o fazer, enfim, as escolhas, em todos os campos, são dele, mas não no campo desportivo, aí só tem uma opção, e é inapelável e irrevogável, ser Benfiquista não é uma opção, é assim que somos, obrigatoriamente. É de família (embora nem toda a minha família fosse do Benfica, tive uma avó lagarta, mas era a excepção).

 

Para consolidar o espírito Benfiquista do puto é preciso trabalhar. Fartei-me de lhe dizer que o Benfica tinha sido campeão, mesmo e anos em que isso não aconteceu, quando ele não tinha idade para obter a informação doutra forma :) Neste tema não faço prisioneiros, e uso todos os argumentos. Enfim, sou uma política, desportivamente falando.

 

Mas, no meio de tanto trabalho, ainda não fiz algo que considerava imprescindível para esta consolidação ou confirmação. O puto ainda não foi à Luz ver um jogo do Glorioso. Não é por falta de tempo, nem de dinheiro, eu até sou sócia, pelo que os preços são mais em conta. O problema é que eu sou Benfiquista mas também sou mãe. E eu sou maluca, mas não sou estúpida.

 

Não levo o meu filho a ver um jogo de football no estádio. O risco da coisa dar para o torto é cada vez maior, e mesmo que não nos acontecesse nada a nós, a perspectiva de ter uma cena de pancadaria ali ao pé, ao vivo e a cores, não me agrada.

 

Ah, porque és super protectora, ah porque mais tarde ou mais cedo ele vai ver essas coisas, ah, porque quanto mais cedo ele for confrontado com a realidade melhor.

 

Uma merda. Sou super protectora sim e até acho que tenho feito nesse campo um trabalho razoável, porque se eu achasse que ver porrada lhe fazia bem deixava-o ver rodos os programas de televisão que ele quer, ou começava a dar-lhe porrada desde cedo, para o ajudar a perceber que a vida é mesmo assim, e que passamos a vida a levar porrada.

 

Tenho pena, mas enquanto não achar que estão asseguradas as condições de segurança que eu considero mínimas para o meu filho e para mim, não vou à bola.