É votar, se fazem favor
Há um prémio qualquer de Tweets, para o melhor produtor de conteúdos curtinhos.
Já votei, e aqui fica o meu post de campanha.
Quem tem Tweet, escreva isto:
@shortyawards I nominate @jafurtado for a Shorty Award in #news because he's the best twitterer I know.
E agora o porquê. Eu, que nem sou de Tweets, e os pouco que sigo, é à distância (não é preciso ter lá o nosso avatar, para seguirmos um Tweet), voto de caras no José Afonso Furtado por uma razão que nada tem a ver com Tweets, nem com Blogs, mas com Homepages, mais concretamente, com o Terràvista.
Há mais de 10 anos, quando ainda não se sabia muito bem o que era a Internet, muito menos o que eram Homepages, fez-se o Terràvista, numa Iniciativa estranha do recém-criado Ministério da Cultura. O ministro era Manuel Maria Carrilho e o chefe de gabinete era José Afonso Furtado. A primeira tentativa da comunicação social de confrontar o Ministério com os perigos e riscos da Internet veio do Público. José Afonso Furtado chamou-me ao seu gabinete, colocou-me a questão que lhe tinham feito chegar, ouviu a minha resposta, agradeceu e, mais tarde, vi a resposta que tinha dado ao Público. Era a dele, e não diferia muito da minha no conteúdo, embora estivesse mais bem elaborada, mais assertiva, menos atabalhoada.
Fiquei-lhe muito grata por ter tido pedal para responder como deve ser, sem concessões, nem paninhos quentes, nem rodriguinhos. O Público também se absteve de opinar (embora a forma como a pergunta estava colocada levasse a a crer o contrário). Correu bem.
Pouco tempo depois José Afonso Furtado sai do ministério.
Uns meses mais tardes, outro jornal, outro chefe de gabinete, e o resultado foi este:
Por isso, sempre que o José Afonso Furtado vá a votos (mesmo que não tenha mexido uma palha, e seja um candidato involuntário), eu voto. Mesmo que seja o festival da canção, ou o concurso de berlindes e guelras. Não me interessa. Se é para votar, e salvo ocasiões onde haja alguém da minha família a concorrer, eu voto José Afonso Furtado.