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Jonasnuts

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Professores, eram mais que as mães

Jonasnuts, 09.11.08

Não sei, de facto quantos foram, mas hoje foi um dia bom para a Brisa. A caminho de Lisboa, pela A1, entre Coimbra e Santarém contei 340 camionetas (deu-me uma soneira desgraçada, que camionetas e carneiros, a coisa vai dar ao mesmo).

 

Quanto às reivindicações, não entendo, a verdade é essa. Uma classe profissional que não quer ser avaliada? Desculpem lá, eu sou avaliada todos os dias, todos os meses, todos os anos. Porque é que os professores (e já agora outros funcionários públicos) têm uma evolução de carreira baseada no número de anos que levam de profissão? Porque é que não hão-de ser avaliados?

 

Mais, porque é que não querem ser avaliados? Do que ouvi, das declarações dos sindicatos, pareceu-me uma posição absolutamente idiota e arrogante. Não há diálogo, não há conversações, queremos a imediata suspensão da avaliação, senão....

 

Reconheço que não deve ser fácil, encontrar um modelo de avaliação justo, mas não é impossível. Formem uma equipa, constituída pelos intervenientes e seus representantes e chegue-se a um modelo, que possa ser ajustado numa fase inicial. Experimentem em Beta, e depois lancem.

 

Gostava de saber porque é que ainda não ouvi nada das associações de pais, nem da Confederação Nacional das Associações de Pais. Não deveriam ter algo a dizer acerca do tema?

 

 

Tal como em qualquer outra profissão, há bons professores e maus professores. É inevitável que assim seja. É a realidade. Toda a gente que já andou na escola teve bons e maus professores. Eu gostava que os professores fossem avaliados. Os bons promoviam-se, incentivavam-se, premiavam-se. Aqueles que tivessem piores resultados seriam apoiados no sentido de melhorarem o seu desempenho, cursos de reciclagem e de técnicas pedagógicas, e, em último caso, sairiam do sistema. Qualquer mau profissional deve ser dispensado, são as regras de mercado a funcionar. Não só não percebo porque é que não querem ser avaliados, como não percebo que os bons professores, que creio serem a maioria, se sujeitam a ser comparados com as maçãs podres do ensino.

 

Não percebo, desculpem lá.

 

 

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