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Jonasnuts

Jonasnuts

Check it before it's removed

Jonasnuts, 09.03.16

 

(1) M João Nogueira - Check it before it_s removed..jpg

 

Adoro cenas subversivas. Se forem subversivas e cumprirem um objectivo meritório, importante e fundamental, melhor ainda.

 

Não gosto de laços, lacinhos e laçarotes, mas é inegável, o trabalho que a Pink Ribbon tem feito, ao longo dos anos, na divulgação da necessidade de medicina preventiva, no que diz respeito ao cancro da mama.

 

Detesto ainda o posicionamento pudico, conservador, saloio e idiota que a maioria das redes sociais adoptam, sobretudo no que ao mamilo feminino diz respeito.

 

Posto isto, a última campanha da Pink Ribbon tem tudo para me cair no goto. Caiu.

 

Check it before it's removed. Vão, escolham a foto favorita e: Share. Share. Share.

 

Com apenas um share consegue-se, chatear a rede social em que fizermos a partilha, criar mais visibilidade para o cancro da mama e para a necessidade e a importância do (auto) diagnóstico precoce e pelo caminho, subverter. 

 

Adoro.

 

Caro Observador

Jonasnuts, 07.03.16

Gosto muito do teu formato (embora, não necessariamente do teu conteúdo, sempre). Acho que estás no grupo da frente dos órgãos de comunicação social tradicionais, no que ao online diz respeito. É um caminho que não fazes sozinho, mas ao qual chegaste há pouco tempo, pelo que estares no grupo da frente é bom sinal.

 

O teu clickbait, que, convenhamos, existe, é, normalmente inteligente, apesar de um ou outro artigo que roça o boçal. Pronto, uma andorinha não faz a Primavera. O saldo é, quanto a mim, positivo.

 

Mas não serve de nada teres em rodapé das notícias um "Proponha uma correção, sugira uma pista: endereço@de.mail"  se depois não dás uso à informação que te chega por essa via. Por via do mail, esse sim, filho do falecido, ao contrário do @.

 

Na notícia de 6/03/16 reportando a morte de Raymond Tomlinson, referes logo no título um erro básico. 

Morreu o pai da tão usada arroba - Observador.jpg

Ora..... o homem tem descendência muito mais importante e, acima de tudo, mais real. A descendência que lhe apontas, é bastarda, portanto.

 

O famoso @ não foi inventado por Tomlinson. Este deu-lhe o uso a que hoje estamos mais habituados, é um facto, mas está longe de ser o pai da coisa, como, aliás, uma rápida pesquisa poderia ter confirmado.

 

Mas pronto...... errar é humano. 

 

Errar e persistir, quando alertado para o erro através dum mecanismo que tu próprio disponibilizas no rodapé da notícia também é humano, mas é em simultâneo, vá, burro.

 

Podes dizer que o tema é pouco importante, e que o que interessa é o sentido lato da coisa, e que não é o pai mesmo pai, mas que anda lá perto. E não estarás errado. Mas eu também avalio as coisas simples. Porque se um meio não acerta nas coisas simples, como é que vai acertar nas complicadas?

 

Muda lá a paternidade do @ na notícia. É fácil. Pões umas aspas, ou substituis pai por padrasto ou, melhor ainda, fazes como o Público, e referes a invenção que realmente importa. A do mail. Mas, lá está, tu não vês mails.

Grammar nazi

Jonasnuts, 07.03.16

Sim, sou eu.

 

Não escrevo sem erros. Mas tento. A maioria dos meus erros é constituída por gralhas, embora não todos. 

 

Sempre defendi que, quem, em nome duma empresa, contacta directamente com o público, tem de escrever irrepreensivelmente.

Este meu fundamentalismo nem sempre é compreendido. Normalmente, quem gere equipas de customer care não valoriza a correcção ortográfica, e torce o nariz, quando escrevo na descrição "deve saber escrever sem erros de português, sejam ortográficos, sejam de construção, sejam de concordância, etc.". Das minhas entrevistas, faz parte uma redacção e/ou um ditado. Toda a gente estranha muito. 

 

Há certos erros com que embirro particularmente. A mistura entre o HÁ e o À é uma dessas embirrações. A utilização errada do hífen é outra.

 

Vejo sempre os mails que nos "meus" serviços são trocados com os utilizadores. Para avaliar (e corrigir, se for caso disso) a resposta técnica, e o português.

 

As pessoas primeiro estranham, e depois entranham.

 

Sabe bem, por isso, receber de alguém que trabalhou comigo (e não para mim, como, erradamente, diz) uma imagem reveladora de que o meu radicalismo, ainda que de forma ténue, surte algum efeito, mesmo quando as pessoas já não trabalham comigo :)

 

Ana Sofia.jpg

 

 

Como não gostar do Twitter?

Jonasnuts, 06.03.16

Em conversa com um amigo, pergunta ele quando é que o BE cumprirá a promessa eleitoral de rever a lei da cópia privada. Eu, tendo estado ocupada com temas muito mais importantes, nem me tinha apercebido de que revisitar a lei da cópia privada fazia parte do programa eleitoral do BE. Fui ver. Fazia. Acto contínuo, pergunto à Catarina Martins, no Twitter, quando é que o BE pretende revisitar o tema. E a Catarina Martins responde.

 

image_2016-03-06_15-51-09.jpeg

 

 

Obviamente, isto só funciona se os políticos que estão no Twitter souberem estar no Twitter. A Catarina Martins sabe.

Hello darkness

Jonasnuts, 03.03.16

Raramente gosto de covers. Ou melhor, raramente gosto de covers de músicas de que gosto. 

 

Até hoje, salvo raras excepções, os originais são sempre as melhores versões. Seja pela qualidade artística da coisa, seja pelo valor emocional que representa para mim. Não mais do que uma mão cheia de versões conseguem, da minha parte, uma comentário do tipo "ok, está ao mesmo nível". Assim de repente (eu nunca penso muito nos posts que escrevo, isto é sempre coisa do momento), só há uma versão que prefiro à versão original. É o Because, dos Beatles, interpretado pelo Elliot Smith. E olhem lá que o Because é a minha música favorita dos Beatles. Fiquem aqui com o link para a versão do Elliot Smith.

 

Simon & Garfunkel ao vivo no Central Park foi o primeiro LP que comprei na vida. Ao contrário do que se poderia esperar, não foi um gosto herdado em casa. Podia ter sido, mas não foi. Vi o concerto na televisão e foi amor à primeira vista. É certamente um dos álbuns da minha vida, e dos que mais ouvi, em loop. Na eleição de músicas favoritas não sou muito original, e o Sound of Silence está, claramente, no top 3.

 

Chegou-me hoje aos ouvidos (e aos olhos) uma versão do Sound of Silence. Na realidade, já há 3 ou 4 dias que esta versão me tenta chegar aos ouvidos, mas tinha andado a resistir porque, lá está, não gosto de covers. Habitualmente.

 

E pronto, a partir de hoje, há mais uma versão que eu considero estar, pelo menos, ao nível do original. Passam portanto a meia dúzia.

 

Não conheço os senhores Disturbed, e não ouvi (ainda) mais nada que tenham feito. Pode ser que seja bom, pode ser que seja mau. 

 

Mas a versão que fizeram do Sound of Silence, é muito boa.