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Jonasnuts

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Como aumentar a receita

Jonasnuts, 10.09.12

De repente começam a surgir-me MUITAS ideias de como aumentar a receita.

 

Há muita procura para consultoria no âmbito da gestão de redes sociais (ou comunidades), e se não há, devia haver. Nessa matéria posso dizer que sou especialista, sendo uma das pessoas que, em Portugal, há mais tempo trabalha nesta área.

 

Por exemplo, e não me estou a oferecer, o primeiro-ministro está, claramente, necessitado de alguém que o aconselhe nesta matéria.

 

Quem é que, na posse de todas as suas faculdades, faz um anúncio ao país do teor do que foi feito por Pedro Passos Coelho na passada Sexta-feira, e depois vai escrever para o Facebook?

 

A sério..... quem terá sido o génio que lhe recomendou semelhante estratégia?
Terá sido o mesmo assessor que lhe recomendou um divertido fim de noite no concerto do outro, ao som da Nini, e de caminho, a deixar-se fotografar sorridente, saltitante e cantando alegremente?

 

Epá.... muito sinceramente..... se numa coisa básica como é a gestão de um perfil numa rede social a inépcia é tão grande, como é que alguém pode achar que há competências para se gerir um país?

 

 

 

 

 

Aumentar a receita

Jonasnuts, 10.09.12

Aumentar a receita não é, ao contrário do que se possa pensar, fácil, para o comum mortal. Aliás, dá-me a sensação que as facilidades em aumentar a receita são exclusivas ou de quem está no governo, ou de quem já tem dinheiro.

 

Para os restantes (os 99%), é mais difícil, a não ser que se tenha um talento especial, ou uma ideia original, e a isso é preciso ainda juntar motivação, vontade, esforço, trabalho, dedicação e sorte.

 

É o caso da Cláudia Borralho. Ora primeiro que tudo, vamos ao disclaimer. A Claudia (assim, sem acento), trabalha comigo há muitos anos. É designer. É, também, minha amiga. E ainda antes de sermos amigas e de trabalharmos na mesma equipa, eu acompanhava o Blog dela (que na altura tinha um nome muito mais comprido, mas isso agora não interessa para nada). Mais, fui cliente da Claudia, quando ofereci à minha mãe alguns dos bonecos feitos à mão, em tricot, e que eram o máximo.

 

 

 

 

Feito o disclaimer, fica a informação. Depois de muito tempo a trabalhar neste hobbie usando apenas a sua casa (para workshops e para fazer os seus trabalhos) e o online (para promoção e vendas), a Claudia encontrou um espaço físico para o seu hobbie, em Lisboa, Campo de Ourique. Apesar de já ter aberto a loja, as festividades são esta semana.

Uma loja cheia de coisas feitas pela Claudia (e muito mais que isso), de artigos dedicados a bebés e crianças (fruto do facto da Claudia se ter especializado nesta matéria, por via de ter sido mãe, duas vezes).

Apareçam por lá, vejam, façam compras, inscrevam-se nos workshops, e invistam um bocadinho na formação de competências alternativas. Às vezes, um hobbie, quando aprofundado, pode transformar-se numa fonte adicional de receitas.

 

 

Com um bocadinho de sorte, ainda cravo a Claudia para vender meias feitas à mão, ou os meus sack boy (auto link)  :)

Duas décadas de marcha atrás

Jonasnuts, 10.09.12

Sim, é um post sobre o corte no rendimento.

 

De repente, em meia hora, regresso ao rendimento de que usufruía em 1995. Não é para todos, regredir quase 20 anos. E é pena, se fosse para todos, era algo mais distribuído.

 

Enfim, eu tenho é de pensar em mim, e de que forma é que vou cortar na despesa (sim, porque para mim, é a única forma, cortar na despesa, não tenho forma de aumentar a minha receita, e, mesmo que tivesse, alguém haveria de arranjar forma de vir buscar essa receita adicional).

 

Com efeitos imediatos vou deixar de:

 

1 - Comer fora, a não ser em situações de necessidade extrema. (Restauração, acabaram de perder uma cliente).

2 - Entretenimento. Nada de cinema, ou teatro, ou concertos, ou livros que não sejam emprestados, ou música, ou DVDs. (Indústria do entretenimento pago, acabaram de perder uma cliente).

3 - Transportes - Voltar a fazer as contas comparativas entre carro versus transportes públicos (até há meia dúzia de meses, andar de carro era ligeiramente mais barato do que andar de transportes públicos). (Gasolineiras, garagens, oficinas, portagens, acabam de perder parte significativa da minha contribuição média)

4 - Férias - Acampar é bom. (Hotelaria, acabaram de perder uma cliente). Viajar para o estrangeiro, só mesmo nos voos mais baratinhos, e para ficar em casa de amigos.

5 - Actividades extracurriculares do puto. Plano desportivo faz-se em casa. (Ginásios e Associações desportivas, acabam de perder uma cliente).

6 - Seguro de saúde - Vou mudar para um plafond mais barato. (Seguradoras, acabam de perder parte significativa da minha contribuição média).

7 - Presentes em geral, de Natal em particular. Já comecei no ano passado. Só para os putos, e mesmo esses, só simbólicos e muito home-made.

8 - Roupa. Área onde nunca gastei muito dinheiro. Basta perder uns kilinhos, para ficar mais próxima dos tamanhos vestidos pela minha irmã, e reciclo o que ela já não usa. (Indústria das roupas, acabam de perder uma cliente).

9 - Alimentação - Refrigerantes, adeus. Água é muito bom. Mais económico e mais saudável. (Senhores dos suminhos e refrigerantes, adeus).

10 - Manter o meu carro. Na realidade, o meu carro está óptimo, e vai melhorar mais ainda, porque vou passar a andar menos com ele. Mudaria de carro nos próximos anos. Not anymore. (Indústria automóvel, excluam-me dos vosso planos para os anos mais próximos).

11 - Planos para uma casa de férias. Enfim, está tudo dito. (Indústria imobiliária, esquece que eu existo, por favor).

12 - Internet e televisão - Por vias da minha profissão, tenho poucos custos com esta área, mas todos os extras não necessários, vão com os pitos. (Telecomunicações e conteúdos, acabam de perder parte significativa da minha contribuição média).

13 - Fumar. É um processo que já está em curso, e a um ritmo razoável. (Indústrias tabaqueiras, tchau).

14 - Alimentação: mais coisas feitas em casa. Iogurtes, manteiga, doces e compotas, molho de tomate, essas coisas que compramos feitas, mas que podemos ser nós a fazer. (Indústrias Alimentares e de distribuição, vão passar a ver menos do meu dinheiro).

 

É esta a minha contribuição para o fortalecimento da economia nacional. É este o meu incentivo. E mais, não vou começar a fazer isto a partir de 2013, já comecei a fazer algumas destas coisas, outras não precisam que eu faça seja o que for, já estão feitas, basta apenas dizer "não vou fazer isto".

Se toda a gente fizer o mesmo (e mais coisas que nos ocorram entretanto), vai ter, certamente, um efeito boost na economia, e vamos sair do buraco.