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Jonasnuts

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A importância da língua

Jonasnuts, 05.02.10

A língua a que me refiro, é aquela que falamos portanto, os que vieram aqui à procura doutras línguas e da sua indubitável importância, desenganem-se desde já. Hoje, falo doutras línguas, mais exactamente da nossa, a que partilhamos com mais uma catrefada de gente, e muito bem.

 

Tenho andado à procura de informação sobre um determinado tema. Uma questão que tem a ver com medicina. Uma terapia. Recomendaram-me que aprofundasse o meu conhecimento sobre esta cena, e eu sou muito bem mandada.

 

Encontro tudo o que quero. Muita, muita informação. Mas tudo em português do Brasil. Não me entendam mal, o português do Brasil é tão bom como o português de Portugal, não tenho cá dessas frescuras de achar que o "nosso" é melhor que o "deles". Mas é diferente. Para mim, o português do Brasil tem aquele ritmo meio cantado, um certo meneio, um ritmo nas ancas que vibra na voz do Chico, ou na letra do Jorge Amado. Adoro.

 

Mas, confesso que o ritmo não é o mesmo quando se trata de informação técnica. Estou a ler, imaginemos, a descrição duma terapia, em português do Brasil, e aquela terapia começa a soar-me meio tropical (o que, de certa forma, anima logo), é saborosa. Por outro lado, carece de veracidade. Vão-me desculpar. Racionalmente sei que não é assim. Mas enquanto leio as coisas lá do cognitivo e do raio que os parta, em português do Brasil, parte do meu cérebro, não consegue levar aquilo a sério.

 

O que é pena, porque há muito mais conteúdos de jeito em português do Brasil do que em português de Portugal. Pelo menos sobre este tema.

Silêncios

Jonasnuts, 05.02.10

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Ontem almocei no Pabe.

 

Não é local que frequente com assiduidade mas, se a minha memória não me falha, apesar dum ambiente habitualmente discreto, não era um restaurante silencioso. Ok, não era a Portugália da Almirante de Reis, mas também não era um daqueles restaurantes onde se ouve um alfinete a cair.

 

Não sei muito bem porquê, mas ontem, ao almoço, dei por um som ambiente higienicamente sussurrado.

 

Liberdade de imprensa, liberdade de expressão, censura e coiso e tal, mas deixa-me cá baixar o volume da conversa, não vá acontecer comigo o que aconteceu ao outro.

 

Foi esclarecedor, principalmente tendo em conta a profissão da freguesia mais habitual.

 

Mas isto sou eu, que sou cínica :)