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Jonasnuts

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Cara Galp

Jonasnuts, 14.12.09

Moro num 11º andar de um prédio antigo. Vou fazer obras de remodelação da cozinha em Janeiro, que incluem deixar de utilizar gás de botija, para passar a usar gás natural. Até aqui tudo muito bem.

 

O meu esquentador, no entanto, trocou-me as voltas ao prazo, e não aguentou mais um mês. Deu o berro na semana passada. Ora, não podemos ficar 1 mês sem esquentador, não é?

 

Toca de comprar um esquentador novo, para gás de botija, e em Janeiro modificava-se para passar para gás natural. Até aqui, continua tudo muito bem.

 

Quando chegaram os vossos colaboradores para instalar o esquentador, entre outros problemas (imediatamente solucionados pelos donos da casa), disseram que não podiam instalar a coisa, porque em prédios com mais de 28 metros não é permitida a utilização de botijas (qualquer coisa a ver com o facto dos bombeiros não conseguirem subir acima dessa altura).

 

Pronto, é a Galp a fazer o seu trabalho, em prol da segurança de todos. Até aqui, continua tudo muitíssimo bem, claro.

 

Onde a coisa dá para o torto é no facto de, a mesma empresa, sem tirar nem por, vir aqui a casa todos os meses, entregar-me as botijas de gás.

 

Reparem, eu não recebo as botijas no R/c. Os senhores da Galp vêm com 2 botijas de gás pelo elevador até ao 11º andar. Os elevadores são daqueles sem porta, pelo que nem sequer dá para dizer que não sabem que subiram acima dos 28 metros. Mais, quando faço o pedido, dou a minha morada correcta, 11º andar. Quando comprei as botijas de gás, no contrato que celebrei com a Galp, indiquei a minha morada correcta, 11º andar. Não conheço nenhum prédio de 11 andares que tenha menos de 28 metros. Nunca foi um problema.

 

Cumé Galp? Ou deixam de vir entregar as botijas aqui a casa ou instalam a porra do esquentador, certo?


Não, a coisa resolveu-se doutra maneira, antecipei a instalação do gás natural, e fico sem fogão e sem forno na cozinha durante 1 mês. Dá imenso jeito não ter forno agora para o Natal. Obrigada Galp.

Protecção civil

Jonasnuts, 14.12.09

A protecção civil, um organismo de que apenas se ouvia falar em tempo de catástrofes naturais ou de grande acidente, fartou-se da falta de protagonismo.

 

Agora é alerta isto, e alerta aquilo (sempre coloridos os alertas). Alerta amarelo para as temperaturas, alerta laranja para a descida da temperatura, e alerta vermelho para as temperaturas nas terras altas.

 

Estamos no Inverno, porra (bom, quase, de qualquer forma), é natural que faça frio.

 

No tempo em que eu via televisão, este papel agora assumido pela protecção civil, era do Anthímio de Azevedo, que na véspera nos dizia para sairmos de casa agasalhados e com um cachecol.

 

Sem obrigatoriedade de cores.

 

Tornámo-nos cá numas anémonas, com necessidade de protecção civil para nos dizer que vai estar frio, quando é suposto que assim seja.