Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Jonasnuts

Jonasnuts

Votem no Luís

Jonasnuts, 26.09.09

Sim, eu sei, não há nenhum candidato a primeiro ministro chamado Luís. Mas para essas eleições eu só tenho uma certeza, vou votar.

 

Há, no entanto, outras eleições que não me levantam quaisquer dúvidas, e em que a escolha do candidato é óbvia.

 

Ele chama-se Luís Monteiro, e está à frente numa votação mundial que termina no dia 30, para integrar uma expedição à antárctica. O problema é que há uma americana a morder-lhe os calcanhares, e, como nós sabemos, os americanos não só são mais que as mães, como têm uma taxa de penetração do acesso à Internet muito maior do que Portugal.

 

Portanto é importante que votemos, todos, no Luís. Não custa nada, e não podemos deixar que agora na recta final, a americana passe o Luís.

 

Hoje é dia de reflexão, para as eleições legislativas, mas podemos treinar o acto de votar, votando no Luís Monteiro, para ir à Antárctica.

 

Eu já votei, e hoje, não votei em branco.

Aprendam com os políticos brasileiros

Jonasnuts, 26.09.09

Esta é uma mensagem aos senhores políticos, principalmente a alguns candidatos a presidentes de câmara e de juntas de freguesias.

 

Há uns anos valentes, no Brasil, havia um candidato chamado Adhemar de Barros, que queria ser prefeito. Não, não é erro, é mesmo assim que os brasileiros chamam ao presidente da câmara lá do sítio.

 

Ora este senhor Adhemar tinha fama de corrupto. Esperto, chamou um caramelo do marketing para lhe orientar a comunicação e convencer o povo a votar no Adhemar. Este consultor, esperto, olhou para a coisa e disse-lhe, olhe, o senhor da fama de corrupto já não se livra, pelo que mais vale assumir a coisa, e fazê-la jogar a seu favor.

 

E foi assim, que o slogan de candidatura do Adhemar de Barros, nas eleições de 1957 foi: "Adhemar rouba, mas faz".

 

Adhemar ganhou as eleições.

 

Presumo que cá, como lá, haja quem também vá ganhar as eleições, embora dispensando a honestidade do candidato brasileiro.

A escola

Jonasnuts, 22.09.09

Já aqui falei de escolas. Das escolas que o meu puto tem frequentado. Gosto imenso da escola onde está, neste momento, dá-me alguma paz de espírito, e é aberta, não me deixa à porta. É perto da minha mãe e da minha irmã, o que me dá imenso jeito porque, desgraçadamente, à hora a que a porra das escolas terminam, eu estou a trabalhar. Convenhamos, 4 da tarde não é hora de sair do trabalho, por mais liberais que sejam os meus horários (e são). Mas esta mama acaba este ano lectivo. O 6º é o último ano da escola.

 

E agora? Oficial ou particular? Mais perto de casa (onde não tenho apoio familiar), ou mais perto da minha mãe e da minha irmã? Com amiguinhos da actual escola que provavelmente ficarão por ali, ou num sítio sem amiguinhos, mas onde os pode fazer, mais perto de casa? E os rankings? A do Restelo está muito bem colocada, mas não admira, recebe os meninos de todas as escolas privadas ali da zona e é maioritariamente frequentada por pessoas que podem pagar a explicadores. A escola ao pé de casa (é só atravessar a rua) está em 500º lugar do ranking.

 

Dúvidas, dúvidas, dúvidas.

 

E eu a ter de tomar uma decisão depressa, depressa, depressa.

 

E, sobretudo, não estar habituada a estar neste lugar. O das dúvidas.

Marginal sem carros

Jonasnuts, 21.09.09

Lá fui, com o puto. Ele com uma bicicleta a precisar de ser trocada por uma maior, e eu na minha bicicleta toda artilhada, toda xpto, toda três vezes nove vinte e sete, noves fora nada. Ele muito melhor que eu, lá está, não é a máquina que faz o condutor, mas o contrário (digo mentalmente, enquanto penso no meu Smart).

 

Lá fomos e tal, e fartámo-nos de pedalar. Mas o feeling foi o mesmo do ano passado. Esta gente porta-se alarvemente.

 

Este ano, a época não ajudou. Não me entendam mal, não me refiro ao tempo, que estava óptimo, refiro-me ao tempo de eleições. Pareciam comícios, aos magotes, com a t-shirt da cor do voto vestida e bandeirinhas nas mãos ou artisticamente colocadas na bicicleta, e agrupadinhos em blocos que ocupavam o centro da via. Deve ser isto a que se referem, quando falam do bloco central.

 

As pessoas não sabem conduzir, essa é que é essa. Comportam-se como se estivessem sozinhas. Pais com crianças de triciclo na faixa da esquerda eram mais que muitos, gente que virava sem ver se vinha alguém atrás, gente que ia a andar, calmamente no centro da via, como se estivessem sozinhos na marginal. Era tudo deles. Ora eu, que sou bicicleteira newbie, ainda me atrapalho com aquela geringonça toda (consigo cair a desmontar da bicicleta), não tenho (ainda) a capacidade de evitar colisões assim do pé para a mão.....aquela gente correu perigo, e nem se apercebeu.

 

Eu não digo palavrões a conduzir. Quer dizer, digo, mas não chamo nomes a ninguém. Quer dizer, chamo, mas dentro do carro, não ando a insultar as pessoas, muito menos com crianças por perto. Mas ainda me sairam uns "fuck" pela boca fora (é inglês, as criancinhas não percebem, e o meu, que já percebe, ia atrás, não me ouvia, que também não berrei).

 

Cheguei a casa e a sensação era tão idêntica à do ano passado, que vim à procura do post. Mas parece que no ano passado nem o escrevi. Fica o deste ano.

 

Se me puder escapar, para o ano, escapo-me. Se não puder escapar, é desta que instalo uma porra duma buzina dum camião tir na bicicleta, e, já que não consigo afastá-los à força do respeito pelas regras, afastar-se-ão à força do décibel.

 

Caburros, pá.