Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Jonasnuts

Jonasnuts

Dieta da fibra

Jonasnuts, 22.05.09

Hoje no messenger perguntaram-me se a minha nova dieta estava a correr bem.

 

Como não estou a fazer dieta pensei que se tivesse enganado no destinatário, clicou mais acima, queria dizer aquilo a outra pessoa, e a mensagem veio ter comigo.

 

Desenganei-o. Não pá, sou a Jonas, e não estou a fazer dieta.

 

Confirmou que era comigo.

 

Não andas na dieta da fibra? PT. Gente com fibra.

 

Portanto.......ficam informados de que já fui destinatária da piadinha, e que escusam de gastá-la comigo, muito agradecida.

 

Facebook não gosta de palavrões

Jonasnuts, 22.05.09

Confesso que não tenho dado grande uso à minha conta de Facebook. A verdade é que redes sociais, só pelas redes sociais, não são bem o meu estilo.

 

Configurei aquilo para publicar os posts dos Blogs, vejo de vez em quando o que é que os meus "amigos" andam a fazer e pouco mais.

 

Hoje passei por lá. E fui ver como é que apareciam os posts deste Blog, por ali. Estava eu a ver a listinha da coisa e senti a falta de algo. Faltava ali qualquer coisa na lista.......

 

 

Olha, falta o post cujo título é "Fuck you". Ainda andei por lá à procura, mas depois caiu-me a ficha. Os gajos não gostaram daquilo. Só pode. Os outros estão lá todos, mas aquele não.

 

So, Facebook, fuck you.

Complexidade e contradição

Jonasnuts, 22.05.09

O título do post é o nome de um Blog que acompanho. Daqueles que acompanho sem ser por motivos profissionais. Daqueles que leio por prazer e não por obrigação. São raros estes Blogs, representam 1% de todos os Blogs que leio. Claro que gostava que estivesse nos Blogs do SAPO, porque, como eu costumo dizer, não são as plataformas que fazem os Blogs, mas os Blogs que fazem as plataformas. Este leio onde quer que esteja.

 

O Blog chama-se, repito, Complexidade e Contradição.

 

Não conheço o autor, e o que me levou a escrever este post foram 2 euros e sessenta. Nem mais, nem menos.

Ensitel (take 6)

Jonasnuts, 22.05.09

Então cá vamos nós.

 

Recapitulando para quem apenas agora apanha o comboio (e isto é a versão muito condensada).

 

Comprei um telemóvel na Ensitel. Passada uma semana o telemóvel avaria. Vou à Ensitel para que seja trocado por um novo (de acordo com as condições do contrato), o equipamento é avaliado pelos senhores da loja, é dado como bom para troca, mas não há o mesmo equipamento em stock na grande Lisboa. Sou encaminhada para a Nokia, onde me dizem que tenho direito a um equipamento novo, na Ensitel. Regresso à Ensitel, exponho o caso, o telemóvel é, de novo, avaliado como bom para troca, mas não há stock, portanto recusam-se a receber o equipamento (pela segunda vez). Solicito a resolução do contrato (e a devolução do dinheiro) e de repente, miraculosamente, aparece um telemóvel em stock, na zona de Lisboa. Dirijo-me à loja onde o telemóvel fica reservado em meu nome, para a troca, e os senhores da Ensitel descobrem no meu telemóvel, que até ao momento tinha sido avaliado como estando em excelentes condições, um risco no écran (porra nenhuma, o telemóvel não está riscado no écran). Regresso à loja de origem, e nessa viagem de regresso risca-se a tampa da bateria (sim, o risco minúsculo da tampa da bateria existe de facto, ao contrário do do écran). Na loja de origem não vêem qualquer risco no écran, mas como agora tem um risco na tampa da bateria não trocam.

 

Depois de muita correspondência trocada, e depois de metido o centro de arbitragem de conflitos de consumo de Lisboa ao barulho, houve ontem um julgamento.

 

E o que é que o senhor doutor juiz decide? O juiz decide ignorar todas as tentativas de entrega do equipamento "não interessa as condições em que estava o equipamento quando o tentou entregar nem da primeira nem da segunda vez", mas ó senhor doutor juiz, o telemóvel foi dado como bom, para troca, pela Ensitel de todas as vezes, e eles recusaram-se a aceitar o equipamento - isso não interessa para nada, a senhora devia era ter recusado a recusa da Ensitel. Ainda estou para saber como é que eu recusava a recusa. Deixava o telemóvel em cima do balcão e vinha-me embora?

 

Verdade seja dita que assim que entrei na salinha e olhei para o juiz, pensei como os meus próprios botões "estou fodida". Fruto certamente de preconceitos relacionados com a idade do senhor, e com a postura que adoptou desde o início.

 

No final o senhor ordenou-me que entregasse o telemóvel à Ensitel para que esta o reparasse ao que eu respondi, com todo o respeito Sr. Dr. Juiz, nem que a vaca tussa eu reato qualquer contacto com a Ensitel. Ah, mas perde a garantia. Não, não perco, porque vou mandar o telemóvel para a Nokia, e quem me garante o equipamento é o fabricante e não o vendedor.

 

No fundo o que o 3º poder fez foi dizer à Ensitel "sim senhor, os senhores podem fazer gato sapato do consumidor, e podem recusar-se a receber equipamento em condições, e podem deixar de cumprir os vossos compromissos". E a mim, consumidora, o que me disse foi "minha senhora, aqui, você é o mexilhão, e não venha à procura de justiça, que não é no tribunal que a vai encontrar".  Na sentença (da qual terei uma cópia um dia destes) na descrição do problema, optou até por não incluir as várias tentativas de devolução do equipamento. Pura e simplesmente não as referiu, mas não se esqueceu de referir que a reclamante "confessa" que o equipamento apresenta um risco na tampa da bateria. Na altura do ditado da sentença eu já não estava nem aí e enviava sms à família, mas não pude conter uma gargalhada quando ele omite o que acha irrelevante e de seguida usa a palavra "confessa".

 

Tenho várias opções. Posso recorrer. Mas tendo em conta que o telemóvel foi comprado em Fevereiro e este processo burocrático já vai em 3 meses, chateia-me não estar a usá-lo. Vou pô-lo a reparar na Nokia e vou usá-lo.

 

Várias coisas aconteceram durante este processo que ficou concluído ontem. A Ensitel, mais do que perder uma cliente, ganhou uma inimiga, e há um pássaro brasileiro chamado cácalharás. E a justiça portuguesa ganhou mais uma descrente no sistema. Não que faça muita mossa, assim como assim a justiça portuguesa já soma uma razoável seita de descrentes, serei apenas mais uma. Aprendi também que nestas coisas de relacionamento com empresas, não se pode facilitar. Quando os senhores descobrem miraculosamente que afinal há um telemóvel em stock, eu devia ter-me borrifado para o milagre, e devia ter optado pelo dinheiro.

 

Se há coisa que me tire do sério é sentir-me injustiçada. Sentimentos de injustiça e de impotência são dos que mais me deixam fora de mim. Podia usar a lei a meu favor e, ao abrigo desta, irritar solenemente a Ensitel, mas não irei por aí. Há outros caminhos e, apesar de não querer canalizar a minha energia de forma negativa, nem querer fazer disto um cavalo de batalha, há aquele bocadinho de mim que está cheio de vontade de fazer umas contas, de recolher uns dados estatísticos e depois, já que o 3º poder não funciona, recorrer ao 4º e ao 5º.

 

Não é a última vez que escrevo aqui sobre a Ensitel. E isto não é uma ameaça, é uma promessa.

 

 

(Veja também Ensitel take 1, Ensitel take 2, Ensitel take 3, Ensitel take 4, Ensitel take 5)