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Jonasnuts

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O meu Pipi

Jonasnuts, 04.04.09

Tenho muito a agradecer ao blog "O meu Pipi". Não só pelas horas de prazer na leitura do que por lá se escrevia, mas também pelas dezenas de olhares esgazeados que sempre recebi quando dizia que gostava muito do meu pipi. Isto dito assim, por uma mulher, no meio de uma audiência que não é conhecedora da Blogosfera, causa impacto. E eu divirto-me sempre muito com as caras com que as pessoas reagem a uma afirmação destas.

 

Na edição de 1 de Abril da Timeout vinha uma "notícia/entrevista" à "autora" do Blog O Meu Pipi. Para quem é novo nestas andanças é preciso explicar que a autoria do Blog nunca foi perfeitamente esclarecida, e esta não é a primeira entrevista inventada que se faz acerca do tema.

 

Há sempre quem regresse a este tema. E eu não percebo o sururu. Para já, porque não é importante. Quero lá saber se foi o António, o José, o Joaquim ou o Francisco. Independentemente do nome que tem, gostava era que voltasse ao Blog. E já agora que o migrasse para os Blogs do SAPO, mas, vejam bem, este último ponto nem sequer é importante. Ficaria felicíssima se o autor retomasse o Blog no sítio onde ele está. Só por si já seria um ganho.

 

Agora, saber quem ele é? Não é importante.

 

Daqui a uns anos, como quem não quer a coisa, o autor há-de dizer, qual Álvaro Cunhal a matar o Manuel Tiago, sim, eu sou O meu Pipi. Enquanto o autor não o matar, haverá, mesmo que remotamente, a possibilidade de retomar a coisa. Assumindo-se como autor, não regressa, e se regressar, não será a mesma coisa. Prefiro que se mantenha incógnito.

 

É intemporal. Passem por lá, e leiam. Tudo.

O mail, essa ferramenta ultrapassada

Jonasnuts, 04.04.09

Há uns anos, ter um endereço de mail era uma coisa muito à frente. Foram muitas as vezes em que me perguntaram "o que é esse arabesco aí no meio?". Uma vez respondi que era uma alfarroba :)

 

A utilização do mail generalizou-se, e ultrapassou as suas competências iniciais. Hoje é frequente usarmos o nosso endereço de mail como forma de login, ou como forma de nos identificarmos perante um serviço. E o serviço de mail propriamente dito está a cair em desuso, pelo menos no que diz respeito às gerações mais novas.

 

Há poucos dias, indiquei a uma utilizadora um endereço de mail através do qual poderia obter mais esclarecimentos acerca de um determinado tema. Julgava eu que era óbvio que a utilizadora tinha de enviar uma mensagem, para aquele endereço de mail, expondo a questão.

 

Engano meu. Em resposta à minha recomendação, recebi um "Já adicionei".

 

Isto significa que, a primeira reacção daquela (jovem?) utilizadora, quando lhe foi dado um endereço de mail, não foi enviar uma mensagem de mail, mas adicionar aquele endereço à lista de contactos, no Messenger.

 

Os sms também foram criados com um objectivo inicial, mas rapidamente a utilização que foi feita desta ferramenta, ultrapassou esses objectivos.

 

Isto só prova uma coisa que ando a dizer há muito tempo. Não são as plataformas que fazem os utilizadores, são os utilizadores que fazem as plataformas. E estas, ou se adaptam, ou definham.