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Jonasnuts

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Estudos de nomes para marcas

Jonasnuts, 18.12.08

Sempre achei que qualquer marca, antes de ser lançada, devia estudar o significado do seu nome, mundialmente. Se mais pessoas achassem o mesmo, o Opel Ascona não teria tido esse nome, e a Super Bock perceberia que tinha, à partida garantidas dificuldades de penetração no mercado turco. Há quem pense (pensasse) como eu, por isso é que durante muitos anos, em Portugal, a Rexona foi Rexina. Com Rexina lava-se a vagina, já com Rexona, o que é que se lava?

 

Percebo que, mesmo mundialmente, ainda há quem não faça esses estudos. Só isso explica o nome deste novo serviço:

 

Cartões de Natal

Jonasnuts, 16.12.08

Nunca percebi muito bem a cena dos cartões de Natal. Escrevem-se uns votos nos cartões (ou compram-se cartões com votos já impressos que dá menos trabalho), assina-se, mete-se no correio e envia-se a um conjunto de pessoas.

 

Assim de repente há aqui uma série de conceitos que estão já ultrapassados, para mim. Comprar cartões, é pouco ecológico, enviar por correio tradicional quando não tenho o costume de usar esse meio, escrever votos em cartões, por atacado.

 

 

Parece que é porque dá mais trabalho do que enviar um mail, ou pegar no telefone e ligar. Receber um cartão de Natal por correio tradicional parece querer dizer "olha, estás a ver, que até tive esta trabalheira toda só para te dar as boas festas?". O que é palerma, porque na maior parte dos casos, pelo menos nas empresas, os emissores dos cartões limitam-se a assinar por atacado, e o pessoal menor faz o resto.

 

Mais, a maior parte das vezes o cartão chega com uma série de gatafunhos, cansados de se repetirem até à exaustão, e não se percebe nada, nem a mensagem nem que a assina.

 

Isto porque há pouco me pediram para assinar 10 cartões de Natal (assim, sem saber a quem estou a dar o autógrafo) e agora pedem-me as moradas. Ó senhores eu sei lá as moradas, sei os mails, sei os endereços dos blogs, em alguns casos até sei o número de telefone, mas, morada?

 

Enviarei um mail de boas festas às pessoas a quem quiser desejar boas festas. Telefonarei a quem quiser telefonar. Até posso desejar as boas festas por aqui. Mas não me apanham a enviar cartões de Natal.

 

 

É votar, se fazem favor

Jonasnuts, 15.12.08

Há um prémio qualquer de Tweets, para o melhor produtor de conteúdos curtinhos.

 

Já votei, e aqui fica o meu post de campanha.

 

Vota José Afonso Furtado

 

 

Quem tem Tweet, escreva isto:

 

@shortyawards I nominate @jafurtado for a Shorty Award in #news because he's the  best twitterer I know.

 

E agora o porquê. Eu, que nem sou de Tweets, e os pouco que sigo, é à distância (não é preciso ter lá o nosso avatar, para seguirmos um Tweet), voto de caras no José Afonso Furtado por uma razão que nada tem a ver com Tweets, nem com Blogs, mas com Homepages, mais concretamente, com o Terràvista.

 

Há mais de 10 anos, quando ainda não se sabia muito bem o que era a Internet, muito menos o que eram Homepages, fez-se o Terràvista, numa Iniciativa estranha do recém-criado Ministério da Cultura. O ministro era Manuel Maria Carrilho e o chefe de gabinete era José Afonso Furtado. A primeira tentativa da comunicação social de confrontar o Ministério com os perigos e riscos da Internet veio do Público. José Afonso Furtado chamou-me ao seu gabinete, colocou-me a questão que lhe tinham feito chegar, ouviu a minha resposta, agradeceu e, mais tarde, vi a resposta que tinha dado ao Público. Era a dele, e não diferia muito da minha no conteúdo, embora estivesse mais bem elaborada, mais assertiva, menos atabalhoada.

 

 

Fiquei-lhe muito grata por ter tido pedal para responder como deve ser, sem concessões, nem  paninhos quentes, nem rodriguinhos. O Público também se absteve de opinar (embora a forma como a pergunta estava colocada levasse a a crer o contrário). Correu bem.

 

Pouco tempo depois José Afonso Furtado sai do ministério.

 

Uns meses mais tardes, outro jornal, outro chefe de gabinete, e o resultado foi este:

 

 

 

 

Por isso, sempre que o José Afonso Furtado vá a votos (mesmo que não tenha mexido uma palha, e seja um candidato involuntário), eu voto. Mesmo que seja o festival da canção, ou o concurso de berlindes e guelras. Não me interessa. Se é para votar, e salvo ocasiões onde haja alguém da minha família a concorrer, eu voto José Afonso Furtado.

 

 

 

 

 

Gargalhadas

Jonasnuts, 14.12.08

O vídeo do Bush a desviar-se dos sapatos deixou-me com os olhos marejados de lágrimas de tanto rir. Independentemente da gravidade da coisa, e do que a originou, e da guerra, e dos mortos, e dos feridos, e de tanta coisa que ainda há por fazer, neste vídeo, o que eu vejo, é um caramelo a fazer tiro ao alvo, com sapatos, a outro caramelo que, curiosa (e lamentavelmente) se consegue desviar.

 

 

 

Sair do país com menores

Jonasnuts, 14.12.08

Desde há algum tempo que é mais difícil, ou, pelo mais burocrático, sair do país com menores. Há uns anos fui à Disney de Paris, levámos os putos e mais nada. Tive o cuidado de ligar antecipadamente para o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, para saber se era preciso alguma coisa, e a resposta foi rápida, é para a Disney de Paris? Tem bilhetes de ida e volta? Não há problema, não precisa de nada. No aeroporto nem olharam duas vezes (à saída), e toca a andar.

 

Já este ano fui outra vez à Disney com o puto, e telefonei outra vez, e agora já era preciso uma declaração, assinada pelo pai do menor, em como autorizava a saída. No prob. Arranja-se a declaração, e assina-se, e autentica-se a assinatura num notário. No aeroporto pediram de facto a declaração, e viram-na com atenção. Acho muito bem.

 

Agora.....descubro que isto não é assim para todos. Isto só é assim para quem é solteiro.

 

A minha irmã saiu do país com a minha sobrinha, sem que fosse necessário qualquer declaração do pai, a autorizar a saída. Porquê? Porque é casada. Não interessa se é casada com o pai da criança (como é o caso) ou com outra pessoa qualquer, através do bilhete de identidade só sabem que é casada, não sabem com quem. Mas saiu, sem problemas.

 

 

Acho muito bem que existam restrições legais e burocracias relacionadas com a saída de menores do país, não percebo é porque é que é uma restrição que apenas se aplica aos pais e mães solteiros. Se é casado é boa pessoa, se é solteiro quer raptar a criança?