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Jonasnuts

Jonasnuts

Auto-Refresh

Jonasnuts, 20.06.08

Irritam-me os auto-refresh, na maioria dos casos.

 

Irritam-me quando são meras formas de incrementar artificialmente o número de pageviews, que é o que acontece na maioria dos casos.

 

Faz sentido que uma página que tem um ritmo de actualização muito alto (tipicamente uma página dinâmica, um site noticioso, etc.) tenha um auto-refresh de tempos a tempos (e mesmo assim, nada de auto-refresh de 10 em 10 segundos).

 

Mas já não faz qualquer sentido que um site (ou um Blog, que tecnicamente vai dar ao mesmo) ou qualquer página estática, tenha qualquer tipo de auto-refresh.

 

Bem sei que o número de pageviews é um dos dados que alguns (incautos) ainda se guiam para medir audiências, mas não só estes alguns estão em vias de extinção, como quem o faz está a descredibilizar-se. É sempre assim, as estratégias a curto prazo normalmente, funcionam mal a médio/longo prazo.

Tenho curiosidade acerca dos números do Público

Jonasnuts, 20.06.08

Desde que o Público optou (e muito bem, na minha perspectiva) por ter um trackback dos Blogs que linkam para notícias deste jornal, muitos Blogs adoptaram a estratégia de linkar artigos do Público como forma de se auto promoverem.

 

Nada contra, desde que o post tenha a ver com o conteúdo da notícia é uma win, win, win situation. Ganha o Público em visibilidade, ganham os autores dos Blogs na mesma moeda, e ganham os leitores (de um e de outros) porque ficam mais bem informados.

 

O que eu gostava de saber é, do ponto de vista estatístico, em quanto é que esta estratégia fez subir os acessos a notícias do Público.

 

Tendo em conta que o Público é o melhor site de um jornal, em Portugal, e por isso mesmo se torna um market maker, seria interessante (e em alguns casos pedagógico e esclarecedor) se esses números fossem públicos, para ver se há outros players a abrirem os olhos para o potencial, e para o que têm a ganhar.

Prazo de validade

Jonasnuts, 20.06.08

As embalagens dos géneros alimentícios (e outros) facilitam-nos o trabalho, têm lá pespegado o prazo de validade. Nem sempre é fácil descobri-lo, mas sabemos que ele está lá.

 

Mas como é que sabemos o prazo de validade das pessoas, profissionalmente falando? Mais, como é que sabemos se nós próprios estamos dentro do prazo de validade e, igualmente importante, como é que descobrimos que a empresa onde trabalhamos já ultrapassou o prazo de validade (no que nos diz respeito)?

 

À partida a resposta parece simples, enquanto formos produtivos e gostemos do que fazemos estamos dentro do prazo, por outro lado se já nos dá mais gozo fazer coisas que nada têm a ver com trabalho, e se custam a passar as horas de "expediente" é sinal de que estamos a ficar azedos.

 

Para a empresa aplicam-se os mesmo critérios mais coisa menos coisa, continua a apostar em nós, quer do ponto de vista da remuneração quer do ponto de vista de "regalias" quer do ponto de vista da formação? Se sim, está dentro do prazo. Se, por outro lado, a empresa nos emprateleirou, ou se nos dá o tratamento das palmadinhas nas costas, está a começar a cheirar mal, está na hora de começar a olhar para o mercado, à procura de alternativas, de empresas que ainda estejam dentro do prazo, e que procurem pessoas que estejam, também elas, dentro do prazo.

 

Pode haver vantagens nos dois cenários (dentro de prazo, fora de prazo), desde que haja sincronismo.

 

Se um ctrabalhador que está dentro do prazo de validade trabalhar numa empresa que também está dentro do prazo, têm tudo a ganhar um com outro, e com a manutenção desse prazo de validade.

 

Por outro lado, um trabalhador que já esteja fora de prazo a trabalhar numa empresa fora de prazo é ouro sobre azul, ninguém se chateia muito, e todos contribuem para que a empresa definhe, mas, se tudo correr bem, isso só acontecerá quando já todos os intervenientes estiverem reformados ou à beira da reforma.

 

O único problema é quando uma pessoa dentro de prazo está a trabalhar numa empresa fora de prazo. Ou a empresa acorda, ou apodrece, e a pessoa vai pôr a validade a render para outros.