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Jonasnuts

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Trânsito, condução e formação

Jonasnuts, 15.02.08
Por dá cá aquela palha, ouve-se dizer que o que faz falta é mais formação. Seja de professores, seja de médicos, enfermeiros, alunos, técnicos e demais trabalhadores. Ah, pois, isso não está bem, eles precisam de mais formação.

Por estranho que pareça, no que à condução diz respeito, nunca ouvi tal coisa.

Ah, Portugal continua a subir olimpicamente na lista de países com mais acidentes. Ah, a culpa é da velocidade, baixem-se os limites, imponha-se a tolerância zero, encurte-se a trela.

Mas nunca ouvi ninguém falar de melhorar a formação.

Também não conheço ninguém que tenha aprendido a conduzir nas míseras aulas práticas de instrução. Isto é, alguns chegam lá e já sabem como é que funciona a mecânica da coisa. Para que servem e como funcionam os pedais, manetes, volante e demais intumescências. Outros há, como eu, que aprenderam isso na instrução.

Mas isso não é aprender a conduzir, isso é aprender a controlar o carro, normalmente em ambiente altamente controlado, a velocidades perigosamente baixas. Isso não é conduzir.

Eu aprendi a manobrar o carro na instrução, mas aprendi a conduzir cá fora, já com carta na mão. No dia-a-dia do trânsito. Errando, e aprendendo com os erros, os meus e os dos outros. E até tive um instrutor catita, que me levou para a 2ª circular com 6 aulas no bucho, tirou o volante do lado dele (os mais antigos percebem isto), e disse, então vá lá, já que tem a mania das velocidades, ande lá a 100 à hora, para ver se tira isso da ideia. Mas estas ideias mais progressistas, não me ensinaram a conduzir.

Todos os dias encontro avantesmas no trânsito. Não tenho números, mas assim de repente, parece-me estar cada vez pior.

Não se devia investir em formação? Não se devia ensinar as pessoas a conduzir?

E já agora, haver escolas especiais, para pessoas com necessidades especiais. Fazia-se um teste à cabeça, que definiria para que escola é que as pessoas deveriam ir. A maior parte das mulheres iam todas para as escolas almofadadas, e demorariam, pelo menos, 3 anos a tirar a carta. Cambada de lesmas, mariquinhas, enconadas, caraças.

E não me venham com tretas de estatísticas "ah, pois, mas as mulheres têm menos acidentes que os homens". O caraças. A estatística que interessa, não é saber quantos acidentes têm os carros conduzidos por mulheres, mas saber quantos acidentes PROVOCAM os carros conduzidos por mulheres.

Para os mais desatentos, e antes de se porem para aí a bradar aos céus pelos motivos errados. Olhem para o cabeçalho do Blog. A foto que lá está, sou eu. Eu sou mulher, e conduzo bem, que as há a conduzir bem. São é uma minoria.

Blog do Quiz

Jonasnuts, 15.02.08
Sou competitiva, ultimamente tenho dito isso mesmo, por aqui, algumas vezes. Descobri há uns tempos atrás o Blog do Quiz, e meti na cabeça que havia de ganhar aquilo, numa das provas, pelo menos. E ganhei, o mês passado. O plano era chegar ao primeiro lugar do top dos tops, mas o Blog do Quiz mudou-se para os Blogs do SAPO, e levantaram-se logo algumas vozes, porque eu trabalho nos Blogs do SAPO, e que por ali trabalhar tinha acesso às perguntas e às respostas mais cedo e que, portanto, era injusto. Não é verdade, e a minha integridade (e competitividade) não me permitiriam fazer batota, mesmo que pudesse, não quereria. Nem os autores do Blog do Quiz alinhariam num esquema desses, que subverteria à partida o conceito.

Abandono assim a competição, para que não haja dúvidas. À mulher de César....

Deixo-vos no entanto uma brincadeira que o meu parceiro fez no blog dele. Resulta do levantamento fotográfico de uma sessão de Quiz., num Sábado à noite, a caminho de Lisboa, de telemóvel em punho para ver quando saía a pergunta, e depois a paragem obrigatória, na estação de serviço, ligada via wi-fi, enquanto os putos dormiam no carro. Está romanceado, mas não muito :)

Frases demolidoras

Jonasnuts, 14.02.08
Desde que tenho o Smart e o puto anda ao meu lado, conversamos mais nas viagens casa-escola, casa da avó-casa.

Hoje ao fim do dia, começa o discurso com aquela frase demolidora...

Ó mãe, no teu tempo já havia futebol?
(Grande sacana, penso eu, enquanto respondo)
Sim, claro, há futebol há muitos anos.
E já havia Benfica e os outros?
Sim filho.
Mas a televisão era a preto e branco, não era mãe?
Era filho.
Então como é que distinguiam uns dos outros, quando viam os jogos na televisão?

Cheira-me que lhe vou sintonizar RTP Memória na televisão do quarto dele, e obrigá-lo a ver muitas horas daquilo. Castigo, por causa do "ó mãe, no teu tempo...."

Porto Editora

Jonasnuts, 14.02.08
Quem passa por aqui lembra-se do post em que referi as minhas dúvidas e incertezas em relação à forma como o Islamismo vinha referido no livro de História de Portugal do meu filho de 9 anos.

2 dias depois, e com as dúvidas por esclarecer, enviei o pedido de esclarecimento à Porto Editora, usando o formulário disponível no site para o efeito.

Até agora nada. Devem estar à espera que eu me esqueça. O assunto é incómodo. Não me conhecem.

Hoje insisti. Aguardo notícias.

Dúvidas existenciais

Jonasnuts, 14.02.08
Porque é que quando recebemos uma chamada no telemóvel, se estamos sentados, nos levantamos imediatamente e começamos a andar de um lado para o outro, enquanto falamos?

Quereremos nós explorar ao máximo a portabilidade da coisa? Já que estou a pagar por uma rede móvel, é bom que ela funcione enquanto eu me movo?

Não percebo, mas é certinho, para a maioria das pessoas que eu conheço.