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Jonasnuts

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Crocs - Serviço Público

Jonasnuts, 25.07.07
As Crocs ultrapassaram a Ana Malhoa.

É verdade, são mais as pessoas que aqui chegam à procura de Crocs do que as que chegam à procura da Ana Malhoa.

Então, se estão na Europa e querem comprar Crocs, visitam este site.

Se querem pins para as Crocs, visitam este.

Pronto. O serviço público das Crocs está prestado, mas como não quero defraudar expectativas, e não quero que os fãs da Ana Malhoa fiquem tristes, tomem lá:


Lixo arqueológico

Jonasnuts, 23.07.07
Nas arrumações em que ando neste momento, dou de caras com coisas que não sabia que tinha e de que nunca senti falta.

Algumas dessas coisas já deviam ter ido para o lixo há muito tempo, portanto, estão a dever anos ao lixo. Mas há coisas que encontro que não consigo mandar para o lixo, e fico sempre a prensar..... bolas, isto devia estar num museu. Esta é só uma delas.

Relações com coisas

Jonasnuts, 22.07.07
E não me refiro nem a essas relações, nem a essas coisas.

Refiro-me às relações que criamos (crio?) com objectos.

Por motivos que não interessa aprofundar, estou a esvaziar uma casa onde vivi durante uns anos valentes, e onde estavam quase todas as minhas coisas (lixo) provenientes de outras moradas que fui tendo ao longo da minha vida.

Desde que adquiri o direito à propriedade de coisas, que tenho dificuldades em deitá-las fora. Portanto, digamos que acumulei uma razoável quantidade de lixo. Como o metro quadrado não é barato, a minha actual casa não comporta todo o meu espólio, há que fazer uma selecção.

Hoje passei o dia a rever e a recuperar memórias, e a deitá-las fora. Deitei fora muita coisa, uma amálgama de envelopes do banco, por abrir, de 1987, recibos de vencimento, material de economato de projectos por onde passei, fotografias de pessoas com quem partilhei algum do meu tempo, enfim, um sem fim de pequenas coisas que, em dado momento, foram importantes.

O mais difícil de deitar fora foi, curiosamente o meu vídeo Betamax, de mil novecentos e oitenta e qualquer coisa, junto do qual passei looooongas horas, a gravar videoclips (na altura chamavam-se telediscos), e que usei para gravar o Live Aid (sim, tenho o DVD, mas a gravação original com os comentários portugueses tem outro sabor).

O coitado sofreu muito às minhas mãos. E a Toshiba tinha ali uma máquina robusta já que, para passar o que passou e apenas dar o real berro mais de 20 anos depois, não é para todos.

Mas era inevitável. Depois de muitas horas de utilização extrema, uns anos de armazenamento em condições abaixo do deplorável, a sua alma tinha de ir ter com o seu criador. E foi. Deixei-o ali, ao lado do caixote do lixo. E custou-me.

Porque é que criamos este tipo de relações com este tipo de objectos?

Ou sou só eu que, como diz o Pedro a quem visita o SAPO, sou um pouco diferente?

Tenho pressa - Os limites de velocidade

Jonasnuts, 21.07.07
Eu tenho pressa.

Eu tenho sempre muita pressa, mesmo que não tenha pressa.

Passear num centro comercial, que é coisa que eu não faço, mas vamos lá usar um grande suponhamos (dito à futebolista), se eu fizesse os tais passeios nos centros comerciais, seria a passos largos, estugados, saiam da frente que eu quero passar.

A mesma coisa se aplica a muitas outras coisas (não todas) da minha vida. Conduzir, conduzo com pressa, mesmo que esteja adiantada. Escrevo depressa, leio depressa, falo depressa e como depressa. E gosto de pensar que penso depressa. Mesmo que não tenha pressa. Tenho, portanto, uma monumental falta de paciência.

Mas isto tudo para chegar a algo que me ocorreu hoje de manhã, quando conduzia o carro a caminho do trabalho, apressada, sem estar atrasada (não tinha ninguém à minha espera).

Se toda a gente cumprisse os limites máximos de velocidade permitidos por lei (aquela coisa dos 50 Km/hora dentro das localidades), nunca ninguém chegaria a tempo e horas a sítio nenhum, perder-se-ia um tempo infinito que se pode usar noutras coisas, e a produtividade caía a a pique.

Portanto, senhores do governo, não nos multem se andarmos mais depressa, não só porque eu tenho pressa, mas porque andar depressa é bom para a economia.

Esta história da pressa sem pressa e do stress auto-induzido ainda há-de render mais um post, quando eu tiver tempo para pensar nisto.